CUIABÁ
Search
Close this search box.

Notícias

Os tesouros em ouro de uma antiga cidade submersa no velho mundo

Publicado em

A civilização egípcia sempre fascinou o mundo com seus tesouros arqueológicos e enigmas históricos. Entre esses mistérios, um dos mais intrigantes é a cidade submersa de Canopus, localizada no litoral do Egito. Neste artigo, mergulhamos nas profundezas do passado para explorar os segredos desta antiga metrópole que repousa sob as águas.

Uma Breve Visão da História de Canopus:

Canopus, também conhecida como Canobos, foi uma cidade próspera localizada no delta do rio Nilo, perto da atual Alexandria. Sua história remonta ao período helenístico, por volta do século IV a.C. A cidade recebeu o nome do lendário navegador Canopus, que era uma figura importante na mitologia grega. Devido à sua localização estratégica no litoral, Canopus se tornou um importante centro comercial e cultural na região, atraindo não apenas gregos, mas também egípcios e outras culturas do Mediterrâneo.

O Desaparecimento Sob as Águas:

No entanto, ao longo dos séculos, Canopus começou a afundar devido a fatores naturais, como a elevação do nível do mar e terremotos. O afundamento gradual foi registrado por escritores e viajantes da época, incluindo Estrabão e Heródoto. Eventualmente, a cidade desapareceu sob as águas, ficando sepultada em um mistério arqueológico que intrigaria gerações futuras.

Leia Também:  Homem é preso em rodovia com barras de ouro avaliadas em R$ 2,5 milhões

A Descoberta Subaquática:

O mistério da cidade submersa de Canopus permaneceu apenas como uma história antiga até recentemente, quando avanços na tecnologia de mergulho e exploração submarina permitiram que arqueólogos começassem a desvendar suas ruínas. Em 2000, uma equipe de mergulhadores descobriu os primeiros vestígios da antiga cidade, incluindo monumentos, estátuas e estruturas arquitetônicas submersas nas águas cristalinas da costa egípcia.

Revelações Arqueológicas:

As escavações subaquáticas revelaram uma cidade que abrigava uma fusão única de culturas. Elementos arquitetônicos gregos e egípcios foram encontrados lado a lado, evidenciando a influência e a convivência dessas culturas na cidade. Templos, praças, estátuas, joias e moedas em ouro de valor incalculável foram resgatados, fornecendo insights valiosos sobre a vida cotidiana e as práticas religiosas dos habitantes de Canopus.

Um Centro de Devoção Religiosa:

Uma das descobertas mais impressionantes em Canopus foi o Grande Templo de Serapis, uma divindade que combinava elementos das mitologias grega e egípcia. Este templo servia como um centro de devoção religiosa e acredita-se que tenha desempenhado um papel importante na coexistência das duas culturas na cidade. A arquitetura elaborada e as inscrições encontradas oferecem pistas sobre as crenças espirituais e as práticas cerimoniais dos habitantes da cidade.

Leia Também:  Com foco na mineração, gigante chinesa XCMG/Extra Máquinas aposta no mercado mato-grossense

Preservando o Passado:

A descoberta da cidade submersa de Canopus não apenas lança luz sobre a história antiga, mas também coloca em destaque a importância da preservação do patrimônio cultural. A exposição contínua à água salgada e aos elementos naturais ameaça a integridade das ruínas subaquáticas. Os arqueólogos e conservacionistas enfrentam o desafio de proteger e estudar essas relíquias históricas enquanto garantem sua sobrevivência para as gerações futuras.

A cidade submersa de Canopus é mais do que um mero sítio arqueológico; é um portal para o passado que nos permite entender melhor a complexidade das interações culturais e a evolução das civilizações antigas. A medida que os esforços de pesquisa e preservação continuam, podemos esperar que mais segredos sejam revelados, trazendo à tona uma compreensão mais profunda da rica história do Egito e de suas influências multiculturais. A cidade submersa de Canopus permanece como um lembrete etéreo das grandezas que o tempo pode ocultar e da dedicação incansável dos exploradores modernos em desvendar esses enigmas subaquáticos.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

Published

on

A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

Leia Também:  Investimentos internacionais em Mato Grosso e a percepção do desenvolvimento socioeconômico dos municípios mineradores (Ouro, diamante, calcário e Zinco)

O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

Leia Também:  Diretor-geral da ANM e representantes da Casa da Moeda discutem parceria para rastreabilidade do ouro

No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA