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MINERAÇÃO

Prêmio reconhece gestão pública de “cidades mineradoras”

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O Prêmio Municípios Mineradores chega a sua segunda edição neste ano reconhecendo a qualidade dos serviços prestados pelos municípios com atividades de mineração em seu território. As categorias analisadas são Saúde; Educação; Proteção Social; Infraestrutura; Meio Ambiente; Gestão; Finanças e Desenvolvimento Econômico. O prêmio é uma realização da Agenda Pública e do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM)..

Foram indicadas 24 iniciativas como finalistas da premiação. No dia 31 de maio, 8 serão premiadas nas distintas dimensões, e outras 5 cidades serão reconhecidas por sua atuação regional, sendo uma em cada macrorregião do Brasil. O diretor da Agenda Pública Sérgio Andrade conta sobre a importância desse incentivo : “Nós destacamos o que esses municípios realizam, realizam e podem inspirar outros do país a conquistar melhorias nestas várias áreas”, disse.

O diretor ressalta como esses bons exemplos de governança pública geram resultados para a sociedade: “É importante destacar a boa gestão, porque é a forma de traduzir as oportunidade de desenvolvimento, os investimentos que esses municípios realizam para toda a população, como fazer chegar para todos os benefícios que são gerados de alguma maneira, por crescimentos e investimentos diretamente ou indiretamente ligados à atividade de mineração”, pontuou.

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Desenvolvimento causado pela mineração

O diretor da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM) e presidente do Sindicato das Indústrias Extrativas do Estado  de Goiás e Distrito Federal, Luiz Antônio Vessani, destaca que o prêmio é uma excelente oportunidade para entendermos a capacidade da mineração em desenvolver comunidades em termos socioeconômicos e culturais.

Vessani destaca o município goiano de Alto Horizonte, indicado na categoria Educação. O diretor da ABPM relata que, nos anos 1980, quando trabalhou em um projeto de mineração no local, Alto Horizonte era um povoado, ligado ao município de Mara Rosa. “Hoje, vemos o município com milhares de habitantes, com escolas excelentes, transformado. O que era uma pequena comunidade se transformou num município, numa sede de município, extremamente desenvolvido, com uma receita excelente, muito bem administrado, e que sabe aproveitar toda essa dinâmica gerada pela mineração”.

O prêmio é destinado a municípios com mineração que tenham os maiores índices de arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) e que tenham qualidade na prestação de serviços públicos.

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Municípios indicados

Crescimento econômico
Canaã dos Carajás (PA)
São Gonçalo do Rio Abaixo (MG)
Itabirito (MG)

Educação
Alto Horizonte (GO)
Barro Alto (GO)
São Gonçalo do Rio Abaixo (MG)

Finanças
Itatiaiuçu (MG)
Ouvidor (GO)
Sarzego (MG)

Gestão
Bela Vista  de Minas (MG)
Ibatira (MG)
Paracatu (MG)

Infraestrutura
Canaã dos Carajás (PA)
Piracema (MG)
São Gonçalo do Rio Abaixo (MG)

Meio Ambiente
Itatiaiuçu (MG)
São Gonçalo do Rio Abaixo (MG)
Sarzedo (MG)

Proteção Social
Ouvidor (GO)
Passa  Tempo (MG)
São Gonçalo do Rio Abaixo (MG)

Saúde
Alto Horizonte (GO)
São Gonçalo do Rio Abaixo (MG)
São Sebastião da Vargem Alegre (MG)

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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