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Ouro fecha em alta, apoiado pelo dólar e títulos de dívida dos EUA

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ouro fechou com ganho na sessão desta terça-feira (14), mais atrativo em dia de dólar enfraquecido no exterior e de recuo nos juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries). O quadro se formou em dia de publicação de leitura de inflação ao produtor (PPI) dos EUA e de declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que colocaram a política monetária americana em foco.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,72%, a US$ 2.359,90 a onça-troy.

O índice cheio do PPI veio mais forte que o esperado na comparação mensal e mais fraco que o previsto na anual. A divulgação chegou a dar apoio aos rendimentos dos Treasuries e ao dólar, mas o movimento inverteu sinal à medida que o dado e seus componentes eram digeridos.

O próprio presidente do Fed, Jerome Powell, falou que não chamaria o conjunto de dados do PPI como fortes, mas sim “mistos”. Além de comentar o indicador, Powell reiterou sua paciência para ver os efeitos do aperto monetário na inflação, mas considerou improvável uma nova alta de juros.

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O metal vem de um forte rali nas últimas semanas, apoiado pela demanda chinesa e compras por BCs, como lembra o Julius Baer em relatório. Mas o banco suíço disse que não vê necessariamente a commodity subindo muito mais. “Como lidar com o ouro daqui para frente? De uma perspectiva puramente de preço, ainda vemos mais desvantagens do que vantagens no médio e longo prazo. No entanto, do ponto de vista do portfólio, o ouro continua sendo uma proteção contra riscos econômicos e sistêmicos nos mercados financeiros”, disse.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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