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Mineração e Indústria da Construção Civil

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Profª  Ana Cláudia (Departamento de Engenharia de Minas da UFMT)

 

  • Impressiona o fato de que nem todo mundo sabe da existência do curso de engenharia de minas na UFMT, existe até falta de profissionais no mercado tamanha a demanda para o setor;
  • A Engenhara de Minas está dentro da faculdade de engenharias, e é capaz de fornecer trabalhos interdisciplinares;
  • A UFMT apoia a mineração sustentável e possui uma equipe bastante capacitada na área de geologia e engenharia de minas para prestar serviços se caracterização, física, química e ambiental;
  • A legislação ambiental está cada dia mais apertada e obriga o reaproveitamento de rejeitos e estéreis minerais e cobra a caracterização dos resíduos, por meio de testes;
  • A UFMT tem parceria com a Fapemat e a Metamat e atende pessoas e empresas que precisam de consultoria ambiental;
  • Mineração gera impacto ambiental, muito rejeito e precisamos usar esses resíduos para minimizar seus efeitos negativos;
  • Apenas 50% dos rejeitos da mineração é aproveitado na construção civil;
  • A ¨atividade mineral no mundo gera 5 bilhões de toneladas por ano de descarte;
  • Normativa da ABNT não fala sobre isso toxicidade, existe a necessidade de evoluir nas questões legais;

 

Gustavo Cruz  –   CEO do Instituto Minério

 

  • 50% das pessoas não sabem o que é sustentabilidade, mas ela não pode ser implementada se a pessoa não estiver bem socialmente. Ela também precisa estar em consonância com a diversidade local;
  • Um dos principais riscos da mineração é a obtenção da licença social para operar;
  • O Brasil tem uma das leis mais complexas do mundo para atuar na mineração. Se uma atividade está legal ela é ambientalmente correta;
  • Setor não tem interlocução, falta comunicação, ele fala para dentro;
  • Setor mineral precisa se reinventar e existem janelas de oportunidade para isso. Também precisamos buscar uma forma eficiente de comunicação, além de manter um comportamento ético em sua conduta;
  • Falta boa estratégia de comunicação para gerar   engajamento dos stakholders, uma vez que o setor não consegue falar com as pessoas do cotidiano, que não entendem o que é mineração;
  • “Não adianta só cumprir as regras, ESG e compliance e achar que está tudo bem, pois cumprir a regra é fazer nossa obrigação. Precisamos ir além”, convocou;
  • É necessário estabelecer uma percepção sensorial da importância de onde vem as coisas. Isso foi o que o agronegócio conseguiu introduzir, esse é o gancho que o setor mineral precisa. Setor mineral produz bens indiretos, mas sem mineral não tem agro;
  • O agro não deixou de fazer as coisas que fazia,  mas soube fazer uma interlocução que mudou a percepção da sociedade;
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Gilbert Carvalho da Silva  (empresário pioneiro em reaproveitamento de resíduos)

 

  • Começou com o trabalho de formiguinha, comprando rejeito de minério de Minas Gerais e alavancou seu trabalho após aparecer no PodCast Mineral, onde ganhou visibilidade;
  • Foi convidado para o Projeto Gigante da Sustentabilidade – que irá à Nova York, mas quem trabalha com rejeito precisa de apoio Precisa de apoio para mostrar isso para o mundo;
  • Defendeu que a CFEM seja revertida em moradias populares com materiais  feitos com rejeito de mineração. É possível construir casas com blocos de tijolos da mineração, até 40% mais baratas que pelo método convencional;
  • Sua empresa produz tintas, xícaras, canecas com rejeito da mineração, tudo livre de metais pesados passa por análise física e química de toxicidade, trabalho realizado com apoio da Universidade Federal de Mato Grosso;
  • Antes de tudo é preciso conhecer o histórico desse rejeito. Todos os rejeitos precisam passar pela caracterização para garantir que não existem toxicidade;
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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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