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FOMENTAS MINING COMPANY: Extração de ouro é feita 100% sem o uso de mercúrio por grupo de mineradoras

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A extração do ouro sem a utilização de mercúrio é uma realidade nas plantas mineradoras que integram a Fomentas Mining Company, desde julho de 2022.

De acordo com o CEO da Fomentas, Valdinei Mauro de Souza, isso foi possível por meio da implantação e instalação do Reator de Lixiviação InLine (ILR), um sistema de lixiviação automatizado de alto desempenho projetado para recuperar ouro de concentrados.

Além disso, o sistema é conhecido por suas altas taxas de recuperação do minério.

Nesse processo, utiliza-se o cianeto para extrair o ouro e nada vai parar no meio ambiente. O cianeto é reutilizado e quando não dá para mais ser reaproveitado ele é destruído.

“Somos os primeiros da baixada cuiabana a eliminar o mercúrio do processo de extração do ouro, demonstrando nossa responsabilidade e compromisso com o meio ambiente. Um grande investimento em tecnologia e já caminhamos para o segundo ano sem colocar uma grama sequer de mercúrio em nossas operações”, destacou.

Dentre os principais benefícios estão: alta recuperação do minério que pode chegar a 98%, uma vez que ouro fino é capturado dentro do sistema e lixiviado; alta segurança pois os operadores não lidam com os concentrados de ouro, já que o manuseio de produtos químicos do ILR é automatizado e importantes parâmetros de lixiviação são controlados eletronicamente.

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Facilidade na instalação, pois o sistema completo pode ser adaptado a qualquer circuito sem os problemas de alta adição de água, peneiramento e altura da cabeça, podendo sentar-se ao lado da Planta de Beneficiamento, e devolverá o rejeito ao circuito.
Além da preservação ao meio ambiente, já que nada é descartado na natureza.

Laboratório de Processo

A Fomentas Mining Company implantou ainda um Laboratório de Processo para desenvolver os procedimentos operacionais do novo método de extração e operacionalizar o sistema ILR, bem como treinar a equipe do setor.

O laboratório é de suma importância para os ajustes operacionais, como Consumo de Reagentes, Tempo de Lixiviação, Tempo de Eletrodeposição, Saturação da Solução, Monitoramento de Contaminantes no Circuito e Descarte dos Rejeitos.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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