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Evento irá alinhar processos da cadeia do ouro responsável

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Transparência dentro da cadeia de produção do ouro responsável. Esse será o tema abordado pelo 1° Encontro dos Postos de Compra de Ouro da Fênix DTVM, que será realizado em Cuiabá, neste sábado (25).

Estão previstas a participação de cerca de 120 pessoas dos estados de Mato Grosso, Goiás e Pará. Segundo Maria Eugênia Gomes, Gestora de Compliance de Ativos Sensíveis, o PCO Day vai estreitar relacionamento e deixar as operações ainda mais transparentes e alinhadas.

“Vamos primeiramente para estreitar relacionamentos com os postos de atendimento e compra de ouro. Fazer uma atualização de todos processos operacionais e diligências, controles e monitoramentos que a Fênix traz para dentro das operações e também em relação aos fornecedores. Isso para termos a segurança de que as atividades estão transparentes e de acordo com as conformidades”, explica Maria.

Participarão colaboradores da Fênix DTVM de todos os setores, mas principalmente os operadores e gestores dos postos de compra de ouro.

Durante a manhã serão apresentados painéis com questões operacionais e a tarde, estão previstas ações com autoridades do ramo da mineração.

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Entre os palestrantes estão Rosane Santos, da BAMIN Mineração, Giorgio De Tomi do Núcleo de Pesquisas para a Mineração da Universidade de São Paulo (NAP-USP), Rafael Brant da Plataforma Jazida, Eduardo Gama da CERTMINE e Luís Adami do escritório CBS Advogados.

Ainda no sábado, o evento contará com uma mesa redonda de autoridades para discutir o tema Ambiente regulatório e o caminho da fiscalização. Dessa discussão participam Sheila Kleiner da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA-MT) Santiago Schunck do escritório Nelson Willians e Advogados Associados, Gilson  Camboim, que é presidente na Federação das Cooperativas Mineral de Mato Grosso (FECOMIN) e Roberto Cavalcanti do Instituto Somos do Minério.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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