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DIAS 16 E 17 DE NOVEMBRO

Especialistas de todo Brasil se reúnem em torno da mineração mato-grossense

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As maiores autoridades técnicas, científicas e políticas do setor mineral vão se reunir, nas próximas quinta e sexta-feiras (17 e 18 de novembro) durante a primeira Expominério, que será realizada na Fatec Senac, em Cuiabá. O evento pretende levantar os principais gargalos do setor, que responde por uma parte significativa da economia mato-grossense, mas que ainda assim, sofre com a falta de políticas públicas eficazes, que culminam com a criminalidade e marginalização da atividade, em especial da extração de ouro.

E o protagonismo político no desenvolvimento mineral do Brasil será o tema do painel de abertura do evento, que terá a participação do secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia, do deputado estadual Max Russi e do presidente da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável, o deputado federal mineiro, José Silva.

Ma , como, nem só de ouro vive a mineração, a Expominério trará um painel para abordar os minerais críticos e estratégicos existentes em Mato Grosso, além de colocar em pauta a relação entre a mineração, a sociedade e o agronegócio.

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A atração de investimentos internacionais para Mato Grosso e o desenvolvimento socioeconômico dos municípios mineradores também será abordada no evento, que evidenciará os diferentes perfis econômicos das cidades a depender do tipo de extração desenvolvida: ouro, diamante, zinco e calcário.

O combate a extração ilegal não poderia ficar de fora do evento, que terá especialistas brasileiros no desenvolvimento de aplicativos para garantir a certificação e a rastreabilidade do ouro, desde a sua origem até a comercialização. O aproveitamento dos rejeitos da mineração para a construção civil,  a implantação de indústrias joalheiras em Mato Grosso e os tributos gerados com essa atividade também serão temas de painéis.

Ao todo, a Expominério contará com 14 painéis e a presença de 42 debatedores, cujas qualificações vão de especialistas, mestres, doutores e pós-doutores, em diversas áreas do conhecimento. Políticos voltados à mineração, desenvolvedores de sistemas, comunicadores especializados no tema, também compõem o time de palestrantes do evento, que promete ser um divisor de águas para a atividade mineral mato-grossense.

SERVIÇO:

O QUÊ: 1ª Expominério

QUANDO: 16 e 17 de novembro

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ONDE: Fatec / Senac – Cuiabá

HORÁRIO: 8h às 18h30

INFORMAÇÕES: (61) 9 9913-6394 (Humberto Paiva)

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Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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