CUIABÁ
Search
Close this search box.

PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Coogavepe presta assistência e monitora recuperação de áreas degradadas durante a mineração

Publicado em

A Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) presta assistência e monitoramento a cerca de 200 cooperados que cumprem o  Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD). Alguns desses empreendimento encontram-se na região do Baixão dos Gaúchos,  no município de Peixoto de Azevedo-MT.

O PRAD é realizado em garimpos onde a extração do minério foi esgotada, e, como determina a lei, os mineradores promovem a revitalização de toda área garimpada por meio do fechamento das cavas, nivelamento do solo, recomposição da camada superficial de matéria orgânica e limpeza em regra das imediações para eliminação de possíveis materiais poluentes.

O papel da Coogavepe neste processo é dar apoio técnico, por isso a cooperativa disponibiliza engenheiros florestais, ambientais e biólogos para auxiliar, nortear e executar o PRAD dentro dos parâmetros da legislação vigente.

“É importante mencionar o compromisso dos gestores de áreas e garimpeiros que a cada dia empreendem esforços por uma mineração responsável que alia produtividade e consciência ambiental. Nossos cooperados estão fazendo o dever de casa, cumprindo a lei e atuando de forma panejada e organizada”, disse o Engenheiro Florestal André Zampieri.

Leia Também:  Missão técnica da Frente Parlamentar da Mineração enaltece a importância do cooperativismo na atividade garimpeira

Outro fator extremamente positivo diz respeito ao aquecimento do mercado de venda e locação de máquinas pesadas, postos de combustíveis, loja de peças e a contratação de mão-de-obra local empregados na recuperação das áreas já mineralizadas e que darão lugar a pastagens para bovinocultura, lavoura de grãos, fruticultura, reflorestamento e até piscicultura.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

Published

on

RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

Leia Também:  Artigo: No xadrez da transição energética, seremos dama ou peão?

“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

Leia Também:  Encontro Nacional dos Produtores de Calcário Agrícola acontece em Cuiabá nesta quinta-feira

O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA