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“Compre ouro”, alerta economista da Gavekal diante de guerra Israel-Hamas

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O conflito no Oriente Médio que teve início a partir de ataques do Hamas em Israel segue como ponto de preocupação entre investidores. O ataque foi a maior invasão inimiga em território israelense desde a guerra do Yom Kippur, há 50 anos. Muitos dos traders que ditam os preços no mercado sequer tinham nascidos. Mas as vozes mais experientes, com a memória ainda fresca, alerta para os potenciais efeitos da guerra na região. Esse é o caso do economista de origem síria Charles Gave, fundador da casa de análise Gavekal Reserch.

Diante das potenciais turbulências geradas pelo conflito, Gave tem aconselhado seus assinantes a comprarem ouro para se protegerem e a evitarem títulos de países da OCDE. O economista ainda alertou que os investidores deveria vender as ações de empresas dependentes do Estado e evitar as dependentes da venda aos consumidores em países endividados.

As recomendações parte de dois riscos principais, escreveu, os preços do petróleo e a combinação de valorização do dólar e alta dos juros longos.

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Potenciais efeitos do conflito

Gave afirma que a alta do petróleo, primeira reação do mercado ao conflito, pode ser uma “notícia muito ruim” por ser equivalente a um aumento de imposto na economia.

“No curto prazo, a demanda por energia é inelástica ao preço. Assim, quando um choque externo atinge a oferta, o aumento dos preços é quase vertical. Se isto acontecer hoje, a parte mais vulnerável do mundo será a Europa, uma vez que se isolou das fontes de energia russas, tornando-se dependente do Oriente Médio. Se estes fornecimentos forem interrompidos, a Europa estará em sérios apuros.”, afirmou.

Esse cenário, que inclui desvalorização cambial e alta dos juros longos, se assemelha ao doa anos 1970, recordou Gave. Tal combinação, lembra o economista, forçou o Reino Unido, em 1976, a tomar emprestado US$ 3,9 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI). O empréstimo, na época, foi o maior já realizado pelo FM

“Se uma recessão ocorrer nos Estados Unidos ou na Europa, seja por causa dos elevados preços da energia ou por qualquer outra razão, os déficits explodirão e os bancos centrais terão de monetizá-los. O cenário será como o do Reino Unido em 1976”, disse Gave.

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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