CUIABÁ
Search
Close this search box.

Notícias

Comitiva de cooperativas do Amapá visita Coogavepe para conhecer boas práticas na mineração

Publicado em

Uma comitiva composta por três cooperativas do setor mineral do Amapá e a presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) do estado, Maria Nascimento, visitou as áreas de mineração de ouro da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), nos dias 16 e 17 de novembro.

Na ocasião, os presidentes das entidades trocaram informações com o presidente da Coogavepe, Gilson Camboim, sobre as boas práticas realizadas pela cooperativa, que se destaca pela responsabilidade socioambiental.

Os visitantes conheceram o Centro Técnico da Coogavepe, onde são desenvolvidas pesquisas e projetos para a melhoria da produtividade e da sustentabilidade da mineração. Também visitaram o viveiro de mudas de plantas nativas e frutíferas, usado no processo de recuperação de áreas nos pós atividade.

A comitiva também esteve nas Minas para conhecer a forma de trabalho e o atendimento disponibilizado pela Coogavepe aos seus cooperados. Em seguida, visitaram uma área recuperada, uma prática na qual a cooperativa também é referência.

Ao final da visita, Maria Nascimento destacou a importância da troca de experiências entre as cooperativas do setor mineral. “É muito gratificante ver de perto o trabalho fantástico que é desenvolvido pela Coogavepe. A visita nos proporcionou conhecer métodos e práticas que podemos replicar nas cooperativas amapaenses”, afirmou.

Leia Também:  Coopemiga e Metamat unem forças para desenvolvimento mineral sustentável

A comitiva foi composta por:

Maria Nascimento, presidente da OCB/AP

Michel Araújo, superintendente do Sistema OCB/AP

Marcela Pinheiro da Silva, gerente de desenvolvimento de cooperativas/AP

Terezinha de Jesus Silva, presidente da Comimg/AP

Chico Nogueira, presidente da Coosmap/AP e conselheiro da Fecomi/AP

Rita S. de Oliveira, presidente da Cooperativa Verde Minas/AP

A Coogavepe é uma cooperativa de mineração de ouro localizada no município de Peixoto de Azevedo no Norte de Mato Grosso. A cooperativa foi fundada em 2008 e atualmente conta com cerca de 7 mil cooperados.

A cooperativa responde hoje por cerca de 4% da produção de ouro do Brasil, e investe em pesquisas e projetos para a melhoria da produtividade e da sustentabilidade da mineração. Também desenvolve um projeto pioneiro em parceria com a Embrapa, para eliminar o uso do mercúrio no processo de amalgamação do ouro.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

Published

on

RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

Leia Também:  Ródio, o metal SUPER RARO que vale 17x mais que ouro e 5x mais caro que a platina

“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

Leia Também:  Empresa mato-grossense participa de mesa redonda sobre rastreabilidade promovido pela Câmara Federal

O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA