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Bancos centrais mundiais continuam acumulando reservas em ouro

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 Embora o volume de compras de ouro por parte dos bancos centrais tenha se mantido estável em relação a março, as vendas foram interrompidas em abril, resultando em aumentos líquidos nas reservas, conforme destacado por Krishan Gopaul, analista sênior para Europa, Oriente Médio e África do World Gold Council.

No seu último relatório, Gopaul comentou que a rápida elevação nos preços do metal em março gerou diversas questões, incluindo se os bancos centrais, principais motivadores dessa alta recente, modificariam seus comportamentos de aquisição de ouro.

Segundo o analista, os dados completos de março e os preliminares de abril indicam que o interesse dos bancos centrais pelo ouro permanece mais robusto do que nunca, com as reservas globais de ouro aumentando em 33 toneladas líquidas em abril, patamar semelhante ao de fevereiro, que registrou 27 toneladas.

Apesar de as compras terem diminuído de 39 toneladas em março para 36 toneladas, as vendas tiveram uma redução mais acentuada, caindo de 36 toneladas para apenas 3 toneladas em abril.

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Os dados mais recentes apontam que oito bancos centrais incrementaram suas reservas de ouro em pelo menos uma tonelada durante o mês. O banco central da Turquia foi o maior comprador, adicionando 8 toneladas às suas reservas, que agora somam 578 toneladas após 11 meses consecutivos de aquisições. Outros compradores notáveis incluem o Banco Nacional do Cazaquistão e o Reserve Bank da Índia, cada um adquirindo 6 toneladas, e o Banco Nacional da Polônia, com 5 toneladas.

Os dados também revelaram uma desaceleração significativa nas compras de ouro pelo Banco Popular da China, que registrou um aumento de menos de 2 toneladas em abril, o menor desde novembro de 2022.

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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