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Publicado o edital com 80 vagas para Técnicos em Atividades de Mineração

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Agência Nacional de Mineração (ANM) participa da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) com a oferta de 80 vagas de nível médio para o cargo de Técnico em Atividades de Mineração. O edital foi publicado nesta terça-feira, 1º de julho, em parceria com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Com remuneração inicial de R$ 8.053,32 e jornada de 40 horas semanais, o cargo exige formação técnica em Mineração, Geologia ou Atividades de Mineração, em instituição reconhecida pelo MEC. A seleção será conduzida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com provas objetivas em 5 de outubro e prova discursiva prevista para 7 de dezembro de 2025, em 228 municípios brasileiros.

A abertura dessas vagas representa mais um passo no esforço da ANM para recompor e fortalecer seu quadro funcional, após a realização de concurso para cargos de nível superior em 2024. A atuação técnica é estratégica para o país, especialmente no contexto da transição energética e da valorização dos recursos minerais como alicerce para o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil.

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“A recomposição da força de trabalho da ANM é um compromisso institucional. Esses novos técnicos serão fundamentais para fortalecer a presença da Agência nos territórios e ampliar a capacidade de fiscalização e atendimento ao setor regulado”, afirma a superintendente de Gestão de Pessoas, Aline Fernandes.

Para o diretor-geral da ANM, Mauro Sousa, “a mineração é uma engrenagem essencial da economia verde. Precisamos de uma Agência preparada para os desafios do presente e do futuro. Investir em pessoas é o caminho mais sólido para garantir uma atuação consistente, responsabilidade ambiental e inovação”.

As vagas estão distribuídas em todas as regiões do país, com oportunidades específicas para áreas como Geoprocessamento, além das especialidades em Mineração. Do total, 56 vagas são destinadas à ampla concorrência, 16 para candidatos negros e 8 para pessoas com deficiência.

As inscrições estarão abertas entre 2 e 20 de julho de 2025, no site https://conhecimento.fgv.br/cpnu2. O valor da taxa é de R$ 70, com possibilidade de isenção para inscritos no CadÚnico, doadores de medula, bolsistas do Prouni e beneficiários do Fies.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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