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Aviação executiva

Minerador de Mato Grosso adquire jato executivo de R$ 138 milhões e terá sua trajetória contada em livro

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O empresário mato-grossense Valdinei Mauro de Souza, conhecido como Nei Garimpeiro, ganhou projeção no cenário da aviação executiva nacional após adquirir, no mês passado, um Cessna Citation Longitude — jato de alto padrão fabricado pela Textron Aviation e avaliado em US$ 25 milhões, o equivalente a R$ 138 milhões. Esta foi a primeira unidade do modelo vendida no Brasil.

Na última semana, a Tam Aviação Executiva realizou a entrega oficial da aeronave em uma cerimônia reservada para poucos convidados.

“Importado pela Comexport, o jato marca um novo patamar na aviação executiva brasileira, elevando o nível dos modelos de médio porte com desempenho superior, conforto incomparável e tecnologia de ponta”, destacou a empresa em suas redes sociais.

Com capacidade para até 12 passageiros, o Citation Longitude possui autonomia superior a 6.400 quilômetros e capacidade de combustível de 726 kg.

A conquista de Valdinei também foi celebrada pelo perfil Bilionários Club, no Instagram, que prestou uma homenagem à sua trajetória. “Natural de Nortelândia (MT), Valdinei vem de uma origem humilde e enfrentou inúmeros desafios ao longo da vida. Com trabalho, fé, coragem e visão empreendedora, transformou sua história”, publicou a página.

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Atualmente, Valdinei comanda a Fomentas Mining Company, uma holding que administra operações relevantes no setor mineral brasileiro, com foco em práticas sustentáveis, inovação e responsabilidade socioambiental.

Agora, sua trajetória será eternizada em um livro. A biografia de Valdinei está em fase final de produção e tem lançamento previsto ainda para este ano. A obra promete revelar os bastidores de uma história marcada por superação, coragem e visão estratégica no setor da mineração.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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