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De garimpeiro a CEO: Nei transforma sonho em riqueza e gera empregos em Mato Grosso

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A história de Valdinei Mauro de Souza, mais conhecido como Nei, é marcada por luta, persistência e transformação. Nascido em Nortelândia, no interior de Mato Grosso, ele enfrentou uma infância humilde e, ainda jovem, migrou para o município de Poconé em busca de novas oportunidades. Foi ali que conheceu o garimpo e iniciou uma jornada que, décadas depois, o transformaria em CEO da Fomentas Mining Company, uma das maiores mineradoras em atuação no cenário internacional.

Nos anos 1990, Nei deixou o trabalho em uma loja para tentar a vida no garimpo manual em Poconé. Sem recursos, mas com muita disposição, decidiu seguir o sonho de viver do ouro. Sem conseguir resultados expressivos na região, mudou-se para o estado do Pará, onde passou dez anos vivendo em condições extremas na floresta amazônica. Foram anos marcados por malária, chuvas intensas, escassez de alimentos e muita dificuldade financeira.

Durante esse período, Nei se manteve longe da família e conviveu com a dura realidade dos garimpos. Enquanto alguns garimpeiros enriqueciam rapidamente, ele extraía pouco ouro, mal conseguindo cobrir as despesas básicas. Ao final dessa fase, acumulava mais dívidas do que conquistas, mas levava consigo uma bagagem valiosa de conhecimento sobre mineração e uma rede de contatos estratégicos.
De volta a Poconé e em situação precária, Nei encontrou uma nova oportunidade por meio de uma orientação que mudaria o rumo da sua trajetória. A partir desse reencontro com o garimpo local, iniciou uma nova fase de investimentos, estruturação e visão empresarial. Foi o ponto de partida para a criação do grupo Fomentas Mining Company.

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Hoje, Nei lidera uma companhia de mineração reconhecida internacionalmente, com atuação relevante no setor e impacto direto na economia mato-grossense. A empresa é uma das principais geradoras de emprego e renda em Poconé e em outras regiões do estado, além de contribuir com projetos sociais e desenvolvimento sustentável.

A trajetória do empresário é um exemplo de como a determinação e a visão de futuro podem transformar vidas e territórios. De um garimpeiro endividado e desacreditado, Nei tornou-se um dos maiores nomes da mineração no Brasil, sustentando não apenas sua própria história, mas também centenas de outras famílias que dependem direta ou indiretamente do seu trabalho.

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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