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Reserva de 8 mil toneladas de Ouro é descoberta e causa surpresa em todos!

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Desde o início da década passada, um fenômeno notável tem dominado a estratégia dos bancos centrais em relação ao ouro. A principal tática adotada tem sido a venda deste valioso recurso – uma guinada nas políticas econômicas que refletiu fortemente nas atividades de negociação deste metal precioso. Em 2018, observou-se um crescimento notório nas vendas de ouro, marcando um aumento de 36% comparado a períodos anteriores, alcançando um pináculo de 366 toneladas vendidas.

A estratégia de desinvestimento em ouro pelos bancos centrais trouxe à tona debates sobre a estabilidade e as perspectivas futuras do valor deste metal nas economias globais. Enquanto alguns países se inclinam para a venda, outros têm robustecido suas reservas, criando um panorama complexo e dinâmico no mercado mundial de ouro.

Por que os bancos centrais estão vendendo ouro?

A mudança na abordagem dos bancos centrais destaca uma estratégia pensada para diversificar investimentos e, possivelmente, liquidar ativos em subida de valor. No entanto, enquanto alguns países decidem vender, outros optam por segurar ou mesmo aumentar suas reservas, indicando divergências nas políticas econômicas internacionais.

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Entre os países que intensificaram suas compras, a Rússia se destaca como um dos principais compradores, adicionando mais de 224 toneladas às suas reservas em um único ano, conforme apontam dados de consultorias especializadas.

Mantendo a liderança: Países com maiores reservas de ouro

Os Estados Unidos continuam a encabeçar a lista como o país com a maior quantidade de ouro em seus cofres. Desde 2017, mantêm uma reserva impressionante de mais de 8 mil toneladas. Este vasto montante é herança direta do período da Bretton Woods, refletindo na manutenção de mais de 75% das reservas estrangeiras em território americano.

Quais outros países possuem grandes reservas de ouro?

Pela perspectiva global, não são apenas os Estados Unidos que exibem suas fortes posições no que se refere a reservas de ouro. Alemanha e Itália também estão bastante consolidadas, cada uma armazenando mais de 3 mil e 2 mil toneladas, respectivamente.

França, China, Rússia, Suíça, Japão, Holanda e Índia igualmente ostentam significativas quantias do precioso metal, o que reafirma seus papéis no cenário econômico mundial relacionado ao ouro.

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As estratégias de manejo das reservas de ouro pelos diversos países podem sinalizar diferentes abordagens e visões econômicas. Fica claro, então, que o ouro ainda sustenta uma parte fundamental das discussões sobre políticas monetárias e fiscais no mundo inteiro. Por um lado, as vendas marcantes dos últimos anos, por outro, as reservas volumosas de certas nações apontam para a importância contínua deste recurso no cenário econômico e político das nações.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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