CUIABÁ
Search
Close this search box.

Notícias

Ouro fecha em alta, no começo de semana marcado por decisão do Fed

Publicado em

O contrato mais líquido do ouro fechou com leve alta nesta segunda-feira, 18, após a desvalorização recente pressionada pelos dados da inflação americana na semana passada. Agora, investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta-feira, 20.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril encerrou o pregão com alta de 0,13%, a US$ 2.164,30 a onça-troy.

TD Securities escreve que a “configuração assimétrica que impulsionou os mercados do ouro para novas máximas dissipou-se completamente”, e agora os preços parecem mais equilibrados com as expectativas de cortes de juros pelo Fed apenas em junho — ou ainda mais tarde.

Decisão monetária

Na quarta-feira, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) divulga decisão monetária, e é unânime no mercado que os juros permanecerão inalterados.

Porém, a decisão também traz as projeções atualizadas dos dirigentes do BC americano, o que permite um panorama maior para quando virá o primeiro corte de juros. O TD afirma que, quando o corte chegar, o ouro receberá um forte impulso, mas, até lá, o mercado não tem outro catalisador para continuar a tendência altista.

Leia Também:  Comprar barras de ouro no supermercado virou algo normal nos EUA – e em ascensão

Segundo análise da Heraeus, a demanda por ouro deve cair a partir de agora, até o fim do segundo trimestre, visto que historicamente este é um período de procura mais baixa pelo metal nos mercados asiáticos, após o Ano Novo Lunar na China.

A nota também aponta que a demanda deve esfriar na Índia, o segundo maior mercado de ouro do mundo, visto que o país agora entra em um período com poucos casamentos luxuosos — eventos que são associados a um consumo de ouro maior.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

Published

on

RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

Leia Também:  USP e IBRAM lançam plataforma para rastrear origem do ouro comercializado no Brasil

“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

Leia Também:  STF forma maioria para anular taxa da mineração de MT

O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA