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Turista francês acha diamante de 7,46 quilates em parque nos EUA

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UM turista francês encontrou um diamante de 7,46 quilates em um parque nos Estados Unidos. O achado ocorreu no dia 11 de janeiro.

O que aconteceu

Julien Navas visitava o parque Cratera de Diamantes, no Arkansas, quando encontrou um diamante de 7,46 quilates. O parque tem uma área de 37,5 acres para procura de diamantes.

O turista alugou um kit básico para procura de diamantes e, após algumas horas de busca, encontrou a pedra na superfície do solo. Ele havia viajado aos Estados Unidos para ver o lançamento do foguete Vulcan Centaur rumo à Lua. Depois, viajando com um amigo, se interessou pelo local, conforme informações divulgadas pelo parque.

Alguns dias antes, uma chuva forte atingiu a região do parque, o que favoreceu o achado de Navas. A chuva lava a sujeira e revela pedras e diamantes que estão na superfície, explicou Waymon Cox, funcionária do parque, em comunicado. Segundo ela, muitos dos maiores diamantes encontrados no parque são achados na superfície. Após encontrar a pedra, Navas a levou para análise no Centro de Descoberta de Diamantes, onde foi constatado que era mesmo um diamante.

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O diamante de Navas é marrom escuro, redondo e tem o tamanho de uma bala de goma. Ele batizou o diamante de Carine, em homenagem à noiva dele. Sua intenção é dividir a pedra em duas. Uma deve ficar com a noiva e a outra com a filha de Navas.

O diamante recém-encontrado é o oitavo maior já achado no local, desde que ele se tornou um parque, em 1972. No total, mais de 75 mil diamantes já foram encontrados na região. O parque é uma mina aberta ao público e permite que as pessoas fiquem com as pedras que encontram.

“Estou muito feliz! Só consigo pensar em contar à minha noiva sobre o que encontrei”, Julien Navas.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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