CUIABÁ
Search
Close this search box.

Notícias

Diretor-geral da ANM e representantes da Casa da Moeda discutem parceria para rastreabilidade do ouro

Publicado em

Diretor-geral da ANM (primeiro à direita) reuniu-se com representantes da Casa da Moeda para discutir soluções tecnológicas para a rastreabilidade do ouro

A Agência Nacional de Mineração (ANM) e a Casa da Moeda pretendem desenvolver parceria para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para o rastreamento do ouro. O assunto foi debatido em encontro do diretor-geral da ANM, Mauro Sousa, com o diretor de Inovação e Mercado da Casa da Moeda, Leonardo Abdias, e a assessora da diretoria Márcia Martins, no último dia 13 de setembro no Rio de Janeiro.

Segundo Sousa, a ANM busca se antecipar à entrada em vigor de novas regras para controlar a origem, compra, venda e transporte de ouro no território nacional. Ainda em discussão no Congresso o Projeto de Lei 3025/23, que propõe a legislação para essa rastreabilidade.

Conforme o diretor-geral da ANM, a Casa da Moeda tem competência em sistemas de rastreabilidade de outros produtos e emite selos de segurança e fiscais. “Gostaríamos de aproveitar a expertise da Casa da Moeda nessa para que a ANM esteja preparada quando for publicada a nova legislação”, declarou Sousa.

Leia Também:  Embrapa investiga como fazer uma extração sustentável do ouro

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

Published

on

RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

Leia Também:  Decisão que torna imprescritível o crime de mineração irregular favorece empresas sérias

“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

Leia Também:  Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA