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Mineração brasileira será destaque no PDAC

Durante o PDAC será realizado o Brazilian Mining Day que vai posicionar o país em temas relacionados a investimentos, sustentabilidade, avanços regulatórios, além de mostrar cases de projetos

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A Convenção Anual da Prospectors and Developers Association of Canada – PDAC 2023, acontece entre os dias 5 e 8 de março, em Toronto, no Canadá.  O PDAC reúne representantes de 130 países e mais de 30 mil profissionais, que juntos debatem perspectivas globais do setor, além   de servir como uma plataforma para negociações para ativos minerais e captação de investimentos em prospecção mineral.

Este ano, o Brasil estará presente no PDAC novamente como “Mining Country Sponsor” do evento e com uma delegação composta de aproximadamente 80 profissionais de empresas privadas, órgãos governamentais e entidades representativas do setor mineral, sob a coordenação da Agência para o Desenvolvimento e Inovação do Setor Mineral Brasileiro (ADIMB), em parceria com ABPM, ANM, IBRAM, Câmara de Comércio Brasil Canadá (CCBC) e  Serviço Geológico.

“Sem dúvida teremos uma participação estratégica do Brasil no PDAC, com uma delegação formada por empresa majors e juniores, além de profissionais que atuam no setor como consultores, geólogos, engenheiros de minas, enfim, todo o ecossistema de mineração do Brasil,” comenta Marcos André Gomes Veiga Gonçalves, presidente do Conselho Superior da ADIMB.

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PROGRAMAÇÃO – Na agenda do Brasil no PDAC, o Brazilian Mining Day (BMD) é o evento principal e será realizado em 6 de março, com apresentação de cases de projetos de prospecção mineral como motores para uma transição energética de baixo carbono e produtividade agrícola em diversos ambientes geológicos no país, além  de cenários estratégicos para o desenvolvimento do setor mineral brasileiro, perspectivas e oportunidades, governança regulatória  sustentabilidade e boas práticas.

“O Brazilian Mining Day vai apresentar projetos em estágio inicial e avançados.  O Brasil é muito grande e tem um potencial enorme e a gente sabe que tem muita atividade, como por exemplo na província de Alta Floresta, em Mato Grosso e no sudeste do escudo amazônico. Temos   visto muito trabalho na busca por minerais estratégicos e de transição energética, como lítio, no Vale do Jequitinhonha e província Borborema, isso impulsiona as pesquisas minerais no país,” destaca Gonçalves.

Brazil Pavilion – o Brasil, terá seu tradicional estande no Trade Show do PDAC. “O estande será um espaço de referência que vai proporcionar aos representantes governamentais e empresariais uma excelente infraestrutura de apoio para contatos comerciais e realização de negócios.  “Pela segunda vez teremos presença de empresas de tecnologia e startups.  Nosso interesse é colocar os profissionais do país em contato com o que existe de melhor na pesquisa mineral, na pequena, média e grande mineração e demonstrar aos participantes e investidores internacionais presentes na PDAC, o potencial econômico e infraestrutura para o desenvolvimento sustentável de projetos de mineração no Brasil. “afirma Gonçalves.

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Para saber mais acesse:  https://www.adimb.org.br/brasilpdac/

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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