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Taça do Mundial de Clubes: banhada a ouro, peça foi criada por joalheria famosa

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A poucos dias da final do Mundial de Clubes, a taça do campeonato, que será entregue ao vencedor do torneio, é uma verdadeira obra de arte. Confeccionada em ouro vermelho, ela foi concebida pela FIFA, em parceria com a joalheria Tiffany & Co.

Com 60 cm de diâmetro, a peça já é reconhecida como uma das mais bonitas na história do Mundial de Clubes e chama a atenção por onde passa.

A seguir, conheça em detalhes a taça do Mundial de Clubes, o que está escrito na peça e tecnologia envolvida!

Como é a taça do Mundial de Clubes 2025?

O troféu que será entregue ao vencedor desta edição do Mundial de Clubes é confeccionado em ouro vermeil 18k e sua superfície é entalhada a laser, com representações da história e cultura do futebol.

A peça, que esteve no Brasil e passou pelo Allianz Parque e pela Arena Barueri, em São Paulo, além do Maracanã e Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, tem inscrições das 211 federações-membro da FIFA.

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Outra curiosidade sobre a taça do Mundial de Clubes é que ela possui textos em 13 línguas e braile, com 60 cm de diâmetro e aproximadamente 8,7 kg de peso.

Criado pela FIFA, em parceria com a joalheria Tiffany & Co., o troféu se destaca por sua beleza, formato, linhas bem definidas e inscrições com um mapa mundi, incluindo todos os membros das seis confederações.

No disco central, ícones capturam as tradições do futebol, apresentando estádios e equipamentos.

Apenas um dos 32 times que participam do Mundial de Clubes 2025 terá acesso à taça da competição, que traz dizeres gravados em línguas como alemão, árabe, espanhol, francês, grego antigo, hindi, inglês, italiano, japonês, latim, mandarim, português e russo. 

O texto contido no meio do disco central está em inglês, francês e espanhol. Por meio de um mecanismo bastante moderno, os três anéis externos do escudo se transformam em uma forma esférica, sustentada pela base estável do disco central.

No site da FIFA, inclusive, o torcedor pode fazer um tour pela taça do Mundial de Clubes, conferindo todos os seus detalhes, inscrições e desenhos.

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Quando será a final do Mundial de Clubes 2025?

O Mundial de Clubes, que tem o Real Madrid como maior vencedor, define o campeão de 2025 no dia 13 de julho, no MetLife Stadium, em Nova Iorque.

A transmissão da final do Mundial de Clubes será feita por Globo, SporTV, DAZN, CazéTV e Prime Video.

Como dar seu palpite no Mundial de Clubes 2025?

A edição 2025 do Mundial de Clubes chega a um momento decisivo!

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Como a China dominou minerais críticos da transição

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Tecnologias modernas têm como peças-chave 17 elementos da tabela periódica: as terras raras, essenciais para inteligência artificial, chips, bombas e produção de energia limpa. A China domina a produção, define preços e transforma esses metais em moeda geopolítica.

A mineração é apenas o primeiro passo. O maior desafio está no processamento, separação e refino dos elementos, que são caros e complexos.

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) estima que a China seja responsável por cerca de 61% da produção de terras raras e 92% do seu processamento. É justamente isso que confere ao país uma posição de força no tabuleiro da geopolítica.

As terras raras também são importantes para sistemas de defesa avançados, como fabricação de jatos militares, mísseis e sistemas de radar.

Isso garante à China um poder de barganha. Em resposta às tarifas impostas por Donald Trump, por exemplo, a China restringiu exportações de certos elementos, o que coloca as indústrias americanas de ponta em risco, como a de veículos elétricos o que coloca as indústrias americanas de ponta em risco, como a de veículos elétricos e a de defesa.

Não foi a primeira vez que terras raras entraram no centro de disputa dos EUA. Em 2022, Trump chegou a negociar com a Ucrânia a extração desses minerais em meio às conversas sobre um possível acordo de paz com a Rússia, ainda nos primeiros meses da guerra.

Hoje, países correm para diversificar suas fontes de suprimento e fortalecer suas próprias produções. “Mesmo antes do governo Trump, a Europa já havia acendido o alerta para os riscos da dependência externa de minerais estratégicos”, diz Júlio Nery, diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

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A ascensão chinesa

A China reconheceu o valor estratégico das terras raras nos anos 1960, quando os Estados Unidos ainda dominavam o mercado. Desde então, começou a copiar o modelo americano e comprou empresas estrangeiras – inclusive a maior empresa americana de ímãs de terras raras, a Magnequench.

Isso permitiu que a China tivesse em mãos as patentes, equipamentos e expertise técnica.  Nos anos 1990, o então líder chinês Deng Xiaoping (1904-1997), fez uma declaração que ficou famosa: “O Oriente Médio tem petróleo, a China tem terras raras.”

O investimento nesses minerais tornou-se uma estratégia de Estado. O país buscou consolidar a indústria, reduzindo-a para seis grandes empresas, em uma campanha chamada de “guerra secreta” contra a produção ilegal.

Também foram feitos investimentos em mapeamento geológico, a primeira etapa para o desenvolvimento da mineração, diz Guilherme Sonntag Hoerlle, geólogo e professor da Universidade Federal do Paraná.

“Há mais de 25 anos, a China investiu pesado em pesquisas nesses depósitos. Não porque tivesse reservas muito maiores, mas porque o governo chinês enxergou o potencial de longo prazo e manteve consistência”, diz.

Hoje, a China também tem consolidadas indústrias de carros elétricos, turbinas eólicas e robótica, que criam demanda interna significativa para terras raras e contribuem para gerar mais valor na cadeira.

Descaso ambiental

Esses avanços foram possíveis, em grande parte, porque a China operou sob quase nenhuma regra ambiental.

O processo de lixiviação (método químico usado para separar minerais), por exemplo, é feito em pilhas – o minério é empilhado e a solução química escoa dissolvendo os elementos; ou in situ, quando a reação é injetada diretamente no corpo mineral no próprio local.

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As soluções usam ácidos fortes, como sulfúrico, nítrico ou clorídrico, que podem se infiltrar no solo e contaminar água e ar. O processo também exige grandes volumes de água e gera resíduos sólidos que, se não forem tratados, se acumulam como passivo ambiental. Um dos casos mais emblemáticos é o lago de rejeitos tóxicos em Baotou, na Mongólia Interior.

A separação e o refino de terras raras usam mais energia que a mineração inicial. A estimativa é entre 9 e 13 vezes a mais para cada tonelada processada.

Agora, países como Japão, Austrália, Canadá e Arábia Saudita vêm estabelecendo limites em suas políticas de minerais críticos, para não depender só da China, segundo Nery, do Ibram. Nesse cenário, o Brasil teria uma “janela de oportunidade” comercial.

“Se criar as condições necessárias, [o Brasil] pode avançar na cadeia de valor e estimular a industrialização local”, diz.

O domínio chinês gera incertezas para investimentos em novas minas e refinarias em outros países. A imprevisibilidade do mercado e a manipulação de preços tornam esses projetos arriscados e afastam capital de companhias no ocidente.

As descobertas de minerais e os processos de extração são de alto risco e investimento. No caso do Brasil, apenas uma mina extrai e exporta – para a China – um produto mais “puro” de terras raras, sem a separação de cada elemento.

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