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Sodiam realiza leilão de 46 diamantes especiais, seis dos quais do Lulo

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A Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam) vai realizar um leilão, por via eletrônica, de 46 diamantes especiais com mais de dez quilates, incluindo seis pedras da mina do Lulo.

Segundo um comunicado da empresa, o leilão é direcionado a clientes registados na base de dados da Sodiam e os lotes incluem um total de 46 pedras especiais de +10,80 quilates, sendo seis pedras da produção do Lulo, de onde saem os maiores diamantes produzidos em Angola, dezoito pedras da produção do Catoca, uma do Somiluana, dezasseis do Kaixepa e cinco da produção do Luele.

As sessões de visualização terminam dia 23 de julho de 2024, na sede da Sodiam em Luanda, e o processo de licitação, que será feito de forma eletrônica, encerra em 24 de Julho, as 10:00 horas locais.

O leilão, que está a ser organizado com a empresa Trans Atlantic Gem Sales, é o décimo leilão de diamantes brutos organizado pela Sodiam tendo o último sido realizado em abril.

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A Sodiam é a empresa estatal responsável pela comercialização da produção de diamantes de Angola, originárias de dezessete produções kimberlíticas e aluvionares.

Em 2023, a Sodiam comercializou e exportou cerca de 9,9 milhões de quilates em bruto por um valor total de cerca de 1,56 mil milhões de dólares, correspondendo a um preço médio de 158 dólares por quilate, posicionando Angola como o terceiro maior produtor mundial de diamantes em bruto em termos de valor.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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