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MUDANÇAS NO ESTATUTO DO GARIMPEIRO

Projeto de lei visa utilização de blockchain contra garimpos ilegais de ouro

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A tecnologia blockchain pode em breve se tornar uma poderosa ferramenta de combate a ação de garimpos ilegais de ouro no Brasil, se depender da aprovação de um novo projeto de lei apresentado pelo Deputado Reginaldo Veras (PV-DF).

De acordo com o PL 936/2023, apresentado na última terça-feira (7), as novas regras pretendem mudar o Estatuto do Garimpeiro no Brasil.

Além disso, altera as regras de transporte de ouro descritas na Lei n.º 12.844/2013, assim como da Lei n.º 7.766/1989. Caso aprovadas, as novas regras devem ajudar a fiscalizar melhor a extração de ouro no Brasil, excluindo empresas ilegais da cadeia produtiva.

Blockchain como ferramenta de fiscalização de garimpos ilegais de ouro, entenda o projeto de lei

Após inúmeros casos de problemas com garimpos ilegais, membros do governo buscam construir ferramentas que possam ajudar no combate de empresas que exploram o ouro sem licenças, ou em áreas não permitidas.

Assim, o novo PL 936/2023 chega para complementar o entendimento do legislativo sobre a luta contra garimpos ilegais de ouro no Brasil.

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Na justificativa do projeto, o Professor Reginaldo Veras declara que o projeto pode incentivar a adoção da tecnologia blockchain para facilitar a apuração de ilegalidades na atividade de garimpagem.

“O PL também visa estimular a adoção de tecnologia de Códigos Rastreáveis e de Blockchain para facilitar a apuração de ilegalidades na atividade de garimpagem. Além disso, passa a exigir que a nota fiscal de aquisição, venda e transporte do ouro seja eletrônica e rastreável por Código QR, o que facilita a conferência por órgãos de fiscalização e pelo próprio adquirente.”

Como a tecnologia blockchain já está aprovada como estratégia nacional de novas tecnologias desde 2020, o projeto pode ser aprovado no legislativo. Contudo, vale lembrar que apenas em 2023, pelo menos outros 5 projetos de lei apresentados envolvem a fiscalização de garimpos de ouro.

Ou seja, não está claro quais projetos sobre o tema devem avançar, e quais podem ser apensados aos outros.

Qual a razão da blockchain ser considerada segura para registros?

Normalmente, a tecnologia blockchain envolve segurança por meio da criptografia, além da sua natureza descentralizada e imutável. Assim, caso um registro ocorra em um sistema de gerenciamento de dados com tais características, se torna quase impossível alterar ou apagar os dados guardados.

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Com isso, se torna um ambiente imune a ataques hackers e violações de confianças. Um dos maiores exemplos de uso é a moeda digital Bitcoin, que funciona há mais de 14 anos, enviando transações seguras pela internet.

No entanto, é importante notar que a segurança da blockchain depende da implementação correta e segura da tecnologia, bem como da confiança dos usuários na rede.

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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