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Prefeito de Peixoto defende garimpeiros e pede que regularize a situação

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O prefeito de Peixoto de Azevedo (a 673 km de Cuiabá), Nilmar Nunes de Miranda, o Paulistinha (União Brasil) defendeu os garimpeiros e balseiros ilegais que atuam no município. No entanto, disse que todos precisam se adequar e cumprir as normas estabelecidas pelos órgãos competentes.

Em discurso, Paulistinha chegou a mencionar um servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) que age com rigor nas fiscalizações por ter sido criado na região. Ele seria lotado na unidade de Guarantã do Norte.

“Existe um cara da Sema de Guarantã [do Norte] que é um dos que mais ‘arrebenta’ vocês. Hoje, ele se veste com roupa de polícia, achando que vocês são bandidos. Mas ele foi criado aqui dentro, conhece toda a rota que vocês trabalham”, declarou o prefeito, durante reunião com balseiros que atuam de forma ilegal no rio
Peixoto, realizada nessa segunda-feira (09).

No mês passado, a Sema realizou fiscalizações nos rios da região de Peixoto de Azevedo, visando combater o garimpo ilegal. A ação foi requerida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) devido ao risco de contaminação da água fornecida à população.

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Durante a operação, a Sema constatou que todas as atividades estavam sendo desenvolvidas sem licenciamento, ocasionando poluição ambiental, avanço sobre Áreas de Preservação Permanente (APPs), erosão e acúmulo de sedimentos nos leitos dos rios Peixoto, Peixotinho e Braço Norte.

No caso do rio Peixoto, as balsas estavam próximas às captações de água bruta dos municípios de Matupá e  Peixoto de Azevedo. A situação impacta uma população de aproximadamente 50 mil habitantes

Segundo Paulistinha, a situação dos garimpeiros e balseiros precisa ser regularizada o mais rápido possível.
Segundo o prefeito, são mais de 300 famílias que dependem desta atividade, que move a economia do município.

“Assumi a Prefeitura há cinco meses e estou tentando resolver a situação. Os trabalhadores querem atuar dentro da legalidade. Por isso, estou recorrendo a todos os órgãos, ao Governo do Estado, em busca de soluções.

Agora, para tentar se adequar a legislação, os balseiros estão fundando uma cooperativa, que exige autorização da Marinha e de órgãos ambientais para funcionar. Os garimpeiros já estão organizados na Coogavepe.

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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