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MINERAÇÃO

Plataformas de mineração do MME são contempladas com Selo da Modernização do Estado

As plataformas são subsídio para estudos e trabalhos realizados por analistas do governo, técnicos, acadêmicos e pesquisadores

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Plataformas on-line desenvolvidas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) foram contempladas com o Selo da Modernização do Estado na categoria Bronze, como parte da Política Nacional de Modernização do Estado (PNME). Foram premiados: Anuário Estatístico do Setor Metalúrgico; Anuário Estatístico do Setor de Transformação de Não metálicos; e Monitoramento de Barragens de Mineração no Brasil.

As ferramentas foram desenvolvidas pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (SGM) do MME na linguagem Business Intelligence (BI). O conteúdo plataformas serve como subsídio para estudos e trabalhos realizados por analistas do governo, técnicos, acadêmicos e pesquisadores.

O PNME tem como finalidade direcionar esforços governamentais para aumentar a eficiência e modernizar a administração pública, a prestação de serviços e o ambiente de negócios, para melhor atender às necessidades dos cidadãos. Instituído pelo Decreto nº 10.609/2021, o objetivo do Selo da Modernização é reconhecer iniciativas de modernização e incentivar instituições a participar da Agenda Nacional para Modernização do Estado.

Anuário Estatístico 2022 – Setor Metalúrgico

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O Anuário do Setor Metalúrgico está na 28ª edição e consolida dados do setor em cinco importantes segmentos: siderurgia, ferro-gusa, ferroligas, não ferrosos e fundição, abrangendo o período entre 2017 e 2021.

Anuário Estatístico 2022 – Setor de Transformação de Não Metálicos

O Anuário de Não Metálicos está na 17ª edição e contempla treze importantes segmentos de transformação de bens minerais não metálicos: cimento, cerâmica vermelha, cerâmica de revestimento, vidro, cal, gesso, louças sanitárias e de mesa, fertilizantes e agrominerais, rochas ornamentais, gemas, joias e afins e refratários.

Monitoramento de Barragens de Mineração

O Monitoramento de Barragens de Mineração tem como objetivo disponibilizar e apresentar o quantitativo de barragens de mineração no Brasil. O monitoramento apresenta dados como: evolução da execução de vistorias de barragens de mineração pela ANM; campanha de entrega de declaração de condição de estabilidade (DCE); enquadramento na política nacional de segurança de barragens (PNSB); quantitativo em relação ao método construtivo, quantitativo em relação ao nível de emergência

O monitoramento apresenta também a evolução dos indicadores de segurança de barragens de rejeitos de mineração, expressos pelos critérios de Categoria de Risco (CRI) e Dano Potencial Associado (DPA); além do panorama da situação atual das barragens alteadas pelo método de montante existentes no Brasil, cadastradas no Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração (SIGBM) e do andamento de seus respectivos processos de descaracterização.

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Acesse aqui as plataformas.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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