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Pandora lança joias com diamantes de laboratório no Brasil

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A Pandora lança hoje (29) no Brasil a primeira coleção de diamantes da história da marca – e ela é cultivada em laboratório. A joalheria, considerada a maior do mundo, nunca tinha trabalhado com diamantes, extraídos ou de laboratório, em sua história. Ainda pouco conhecidos no Brasil, os “lab grown diamonds” estão tomando cada vez mais espaço no universo da joalheria internacional como uma opção mais sustentável e ética, além de mais “democráticos”, mas nem tanto, pois continuam sendo diamantes e são idênticos aos extraídos da Terra.

Segundo a marca, a campanha “Diamantes para Todos” pretende romper as convenções em volta dos diamantes, transformando antigos mantras como “os diamantes são os melhores amigos das meninas” em “os diamantes são os melhores amigos de todos”; e “diamantes nos dedos anelares” em “diamantes em todos os dedos”. “Queremos democratizar os diamantes e celebrar seu poder como veículos de amor, alegria e expressão pessoal”, disse Martin Pereyra Rozas, gerente geral Lapac da Pandora.

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A coleção é exclusiva e apenas cinco países receberão as joias, sendo o Brasil um deles. “Queremos que mais pessoas experimentem o poder e a beleza dos diamantes cultivados em laboratório todos os dias, em formatos clássicos e inesperados”, comenta Francesco Terzo, diretor criativo da marca.

Pamela Anderson encabeça a campanha, que foi filmada em Nova York pelo fotógrafo Mario Sorrenti e pelo diretor Gordon von Steiner. “Gosto de saber que os diamantes são de laboratório, além disso, que as joias são produzidas com ouro e prata reciclada, faz com que eu me sinta bem em usá-las. Na verdade, é um movimento mais radical e glamoroso”, disse a atriz e modelo.

Os diamantes cultivados em laboratório da Pandora têm pegada de carbono menor em comparação com os diamantes extraídos, estabelecendo um novo padrão da indústria para a criação de joias com um impacto reduzido no planeta. Desde agosto de 2022, todas as peças das coleções Diamonds by Pandora, que foram lançadas primeiro nos Estados Unidos em 2022, são feitas com diamantes cultivados, lapidados e polidos com energia 100% renovável e incrustadas em joias feitas com prata ou ouro 100% reciclado. “Os diamantes cultivados em laboratório são idênticos aos diamantes extraídos, mas criados em laboratório em vez de escavados em uma mina”, enfatiza Rozas. “Eles têm as mesmas características ópticas, químicas, térmicas e físicas e são classificados pelos mesmos padrões conhecidos como 4Cs – corte, cor, clareza e quilate”.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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