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Ouro fecha em baixa, sem fôlego após duas semanas de ganhos

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O ouro fechou em queda nesta segunda-feira, com impulso limitado após o avanço de cerca de 2,50% visto na semana passada, que já era a segunda semana consecutiva de ganhos para o metal. Perspectivas para a economia dos Estados Unidos seguiam como foco, mas analistas ainda viam tendência positiva nesse mercado.

O ouro para agosto fechou em baixa de 1,43%, em US$ 2.363,50 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O contrato não mostrou fôlego, após os ganhos vistos na semana passada, inclusive na sexta-feira. A tendência de alta para o ouro era vista desde o fim de junho, em grande medida atribuída ao recuo do dólar e a dados de emprego fracos dos Estados Unidos na sexta-feira, que podem apoiar cortes de juros mais cedo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O impulso recente para o metal, porém, perdia fôlego agora, segundo Alex Kuptsikevich, analista sênior de mercado da FxPro. A situação econômica piora mais rápido do que a inflação desacelera, e um corte nos juros seria uma tentativa de apoiar o crescimento, não de retirar o aperto excessivo da política monetária, o que ainda é ruim para o apetite por risco no médio prazo, avaliou Kuptsikevich em nota.

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O ING, por sua vez, lembra que o ouro avança mais de 11% até agora neste ano, com a busca por segurança apoiada em meio a conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, bem como pelas compras de bancos centrais. O banco diz que há uma quadro de maior otimismo e o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve cortar juros em setembro, mas acredita que a demanda por ouro seguirá apoiada, com compras de bancos centrais.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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