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Internacional

O parque nos EUA onde visitantes podem achar e levar para casa diamantes que valem milhares de dólares

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Uma mulher de Nova York encontrou, no começo de agosto, um diamante de 2,3 quilates no Crater of Diamonds State Park, um parque estadual nos Estados Unidos.

Mas não foi sorte ou acaso: Micherre Fox, 31, buscava há mais de um mês a joia perfeita para o seu anel de noivado. Isso porque o parque, no Arkansas, é um dos únicos lugares do mundo onde o público pode procurar diamantes em uma fonte vulcânica original — e ficar com as joias encontradas.

“A política do parque é ‘quem encontra, fica com a pedra’, ou seja, os diamantes que você achar são seus para levar para casa”, diz a apresentação do site oficial do local.

Quilate é uma unidade de medida usada para pesar pedras preciosas – diferente do ouro, onde o quilate é usado para descrever a pureza do metal. Cada um quilate equivale a 200 miligramas de material.

Desde a primeira descoberta, em 1906, mais de 75 mil diamantes foram desenterrados no local — incluindo o “Uncle Sam”, considerado o maior diamante bruto já encontrado nos EUA. Só em 2025, 366 visitantes tiveram a sorte de encontrar sua própria pedra preciosa, 11 deles com mais de um quilate cada, explica a nota à imprensa.

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A maioria das pedras encontradas pelo público no parque não chega a ser formalmente avaliada ou lapidada. Ainda assim, o local mantém um registro das gemas mais “famosas” — aquelas que passaram por todas as etapas de classificação oficial. Um exemplo é o “Diamante Esperanza”, descoberto em 2016 com 8,56 quilates e avaliado hoje em mais de US$ 1 milhão.

Como os diamantes foram parar no parque?

De acordo com o site do parque, os diamantes do Crater of Diamonds State Park começaram a se formar há mais de três bilhões de anos, no fundo do manto da Terra, onde o carbono virou cristal por causa da alta pressão e temperatura.

Cerca de 100 milhões de anos atrás, uma erupção vulcânica trouxe essas pedras para perto da superfície, criando uma grande cratera. Com o tempo, a erosão deixou os diamantes concentrados no solo, onde são encontrados soltos.

Além de diamantes, os visitantes podem encontrar pedras semipreciosas, como ametista e ágata.

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Notícias

Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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