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DURANTE A BRASMIN

Nova rodada de discussão do Plano de Mineração é realizada em Goiânia

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A Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) do Governo de Goiás está organizando a 5ª rodada de discussão do Plano Estadual de Recursos Minerais (PERM). Esse debate ocorrerá durante a 2ª Feira da Indústria da Mineração (Brasmin), que será realizada simultaneamente ao 8º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração, em Goiânia.

A abertura do evento foi nesta terça-feira, 27, e as atividades seguirão até quinta, 29, no centro de convenções da PUC Goiás.

A Brasmin é uma feira de abrangência nacional, na qual são apresentados equipamentos, tecnologias e inovações da área, além de produtos e serviços relacionados ao setor de mineração. Em 2021, esse setor representou 22,5% do PIB brasileiro, alcançando um total de US$ 145 bilhões. Segundo Joel de Sant’Anna Braga Filho, responsável pela SIC, o evento será uma excelente oportunidade para divulgar o Plano Estadual de Recursos Minerais.

“Goiás é o quarto maior produtor de minérios do Brasil, com mais de 600 frentes de extração e faturamento de mais de R$ 9 bilhões por parte das mineradoras. A mineração corresponde a cerca de 30% de todo o PIB estadual e a aproximadamente 20% do total das exportações estaduais”, disse.

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Nesta terça-feira, o secretário Joel de Sant’Anna participou da abertura oficial da Brasmin, ao lado das demais autoridades do setor. No primeiro dia do evento, destacaram-se os painéis sobre o Novo Cenário Regulatório da Mineração, o Mercado Consumidor de Minerais Industriais e o Programa Goiano de Crédito de Carbono.

No dia 29, Goiás sediará a 5ª rodada de discussão do PERM, a partir das 9h30, durante o 1º Encontro das Políticas Estaduais de Mineração. Às 14h30, haverá o painel sobre o Plano Estadual de Mineração, com a palestrante Lívia Parreira.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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