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REUNIÃO EM BRASÍLIA

Não-indígenas receberão auxílio para saída da Terra Yanomami

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Uma reunião realizada no começo da noite desta segunda-feira, 06, entre o governador de Roraima Antônio Denarium, com os ministros Rui Costa chefe da casa civil, Rui Costa, José Múcio, ministro da defesa, com o ministro da justiça, Flávio Dino e com a participação do senador da república, Hiran Gonçalves e do chefe da casa civil do governo de Roraima, Flamarion Portela, discutiu alternativas e avaliou os impactos da crise Yanomami e gerou alternativas que definirão os próximos passos a serem dados numa solução definitiva e contemple a todos.

Na reunião ficaram definidos alguns pontos, considerados pelo presentes como grande avanço na questão.

Ficou definido a construção de uma solução definitiva para a segurança alimentar das comunidades indígenas;intensificação das ações de saúde em parceira com o governo do estado; assistência social para os trabalhadores em garimpo; criação da legislação que tratará da mineração em sistema de cooperativas de garimpeiros em áreas do estado, fora das reservas indígenas; auxílio para a desintrusão da área indígena e abertura do espaço aéreo – por tempo determinado – para retirada dos garimpeiros.

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Para o governador Antônio Denarium essa reunião representa um marco para o estado com a construção de uma solução boa para todos.

“Acredito que temos que buscar soluções definitivas para essa é tantas outras questões e possamos sair todos vencedores e construindo um Brasil para todos”, ressaltou o governador.

O governo federal solicitou que na próxima semana seja agendado, na capital federal, um encontro com o ministro da justiça, Flávio Dino e uma comitiva de representantes dos garimpeiros para o início de um diálogo que poderá resolver definitivamente esse problema no estado de Roraima e gerar oportunidades dentro da legalidade para esses trabalhadores.

O senador da república, Hiran Gonçalves, foi questionado sobre as definições da reunião e destacou a sensibilidade do governo federal em agilizar a solução, sem excluir ninguém e dando oportunidade de reconstrução de vida aos trabalhadores do garimpo.

“Não existe solução sem que haja o diálogo e o governo federal tem sido feliz na condução desse problema com o povo Yanomami e o mais importante é que tendo a visão completa do problema, sem deixar ninguém para trás”, finalizou o senador.

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COMITIVA EM RORAIMA

No dia 8 deverá chegar mais uma comitiva do governo federal ao estado composta pelo ministro da defesa, José Múcio e assessores para implantar as ações negociadas até o momento entre governo federal, governo do estado e demais envolvidos no processo.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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