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ECONOMIA

Mineração em MT contribui para importantes cadeias econômicas do país

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Um dos mais importantes setores econômicos do país, a mineração tem crescido em Mato Grosso e contribuído para as principais cadeias econômicas do país, garantindo a produção de diversos bens que facilitam o dia a dia da sociedade moderna, conforme a Fiemt (Federação das Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso). Empresas que já atuam no estado preveem novos investimentos.

A mineração no país, de acordo com o vice-presidente da entidade, Gustavo de Oliveira, contribui com a balança de pagamentos no comércio exterior, especialmente a exportação de minérios in natura, como minério de ferro e derivados de petróleo.

“Em Mato Grosso, os maiores desafios do setor são a atração de indústrias que possam beneficiar os minérios no território, para que eles não sejam exportados para outros estados e países, agregando valor à produção. Além disto, o desenvolvimento das jazidas no estado permite o seu aproveitamento com responsabilidade socioambiental, que é um outro grande desafio”, disse.

Dentre as principais empresas em atuação no estado, destaca-se a Aura Minerals, mineradora de ouro e cobre que, atualmente, conta com uma mina em operação em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. A expectativa é crescer mais de 80% nos próximos três anos, com investimentos previstos em Mato Grosso, Tocantins e Rio Grande do Norte.

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“Para o ano que vem, será feito um novo investimento no município de Matupá, que acreditamos ter um enorme potencial. Para este ano, devemos dar início à nossa operação em Almas, no estado do Tocantins”, adiantou o CEO da companhia canadense, Rodrigo Barbosa, que visitaria o país nesta semana, porém precisou adiá-la após ser diagnosticado com Covid-19.

Segundo Barbosa, a atuação descentralizada, deixando com que boa parte das decisões sejam tomadas diretamente nas minas, tem sido possível por meio da capacitação da mão de obra local.

“Essa forma pouco usual de gestão através da descentralização e equilíbrio na geração de valor entre empresa, colaboradores, comunidades e meio ambiente tem dado resultados. No último trimestre, a empresa apresentou a segunda maior produção da história, com importantes conquistas nas minas de Mato Grosso, Honduras e México”, enfatizou.

Aripuanã também é um importante ponto da mineração mato-grossense. No município, que fica a 976 km da capital, a Nexa extrai zinco, cobre, chumbo e prata, entre outros materiais. A unidade recebeu investimento de US$ 625 milhões e tem produção completa prevista para o segundo trimestre de 2023, de acordo com o Valor Econômico.

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O projeto consiste em três zonas mineralizadoras na região, com produção média anual estimada de 70 mil toneladas de zinco, 24 mil de chumbo, 4 mil de cobre, 1,8 mil de prata e 14,5 mil de ouro. A vida útil da mina é de 11 anos, conforme previsão.

“Aripuanã é o projeto de maior investimento na Nexa no Brasil, o que contribui para o desenvolvimento social e econômico da região, destacou o CEO Ignaro Rosado.

 

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Expominério 2025 reúne 17 painéis em três dias de debates técnicos

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A edição 2025 da Expominério terá uma das programações mais completas do setor mineral no país, reunindo ao longo de três dias, entre 26 e 28 de novembro, um total de 17 painéis distribuídos entre os auditórios Minerais e Flores, do Cento de Eventos do Pantanal.

Os debates abordam desde tendências geopolíticas e minerais críticos até desafios ambientais, novas tecnologias, relações comunitárias, políticas públicas e o futuro da mineração sustentável em Mato Grosso e no Brasil. Para um dos organizadores do congresso, Humberto Paiva, a edição deste ano consolida um novo patamar de articulação técnica e institucional.

“Reunir 17 painéis em três dias reforça o propósito da Expominério de ser um espaço real de construção de conhecimento e de diálogo qualificado. A cadeia mineral vive um momento de transformação profunda, em que tecnologia, sustentabilidade, segurança jurídica e participação social caminham juntos. Nossa intenção, ao trazer especialistas de diferentes áreas, é criar um ambiente que permita entender os desafios, apresentar soluções e aproximar cada vez mais o setor das demandas da sociedade”, afirma.

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O evento começa na quarta-feira (26.11), às 8 horas, no Auditório Minerais, com a abertura oficial do ciclo de palestras do IEL e segue para discussões sobre minerais críticos e estratégicos na transição energética, governança e regulação do setor, mineração de gemas, diversidade e inclusão nas operações e os desafios tributários da atividade. Especialistas de diferentes áreas farão análises sobre o momento atual da mineração e os cenários projetados para os próximos anos.

Na quinta-feira (27.11), às 08h30, os painéis tratam dos desafios da mineração diante da Lei Geral do Licenciamento Ambiental, das relações entre mineração e comunidades, dos conflitos socioambientais e dos avanços tecnológicos aplicados à cadeia produtiva, incluindo energia solar e inovação para eficiência das operações. A programação segue até o início da noite, quando será realizada a palestra magna com o professor titular da USP, Fernando Landgraf.

Ao mesmo tempo, o Auditório Flores recebe o encontro temático “Mercúrio: Olhando Juntos para o Futuro”, organizado pelo Instituto Escolhas. O dia será dedicado à discussão regulatória, análises sobre o futuro da mineração artesanal, apresentação de casos reais de transição para métodos livres de mercúrio e debates sobre alternativas tecnológicas. Representantes de entidades, pesquisadores, lideranças do setor e especialistas internacionais participam das mesas, reforçando o caráter multidisciplinar do encontro.

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No último dia da Expominério (28.11), o congresso encerra com discussões sobre investimentos e dinâmicas do mercado de ouro, políticas de desenvolvimento mineral para Mato Grosso, avanço dos mapeamentos geológicos e a importância dos agregados da construção civil para a infraestrutura estadual.

Os últimos debates tratam da produção de minerais críticos a partir de rejeito e da empregabilidade e desenvolvimento socioeconômico na mineração, antes do encerramento oficial da Expominério 2025, previsto para as 22h.

A Expominério 2025 será realizada de 26 a 28 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá.

Patrocinador Oficial: Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec). Também apoiam o evento a Fecomin e a Fomentas Mining Company (patrocinadores Ródio), Nexa Resources, Keystone e Brazdrill (Diamante), Aura Apoena, Salinas Gold Mineração e Rio Cabaçal Mineração (Ouro), além da GoldPlat Brasil e Ero Brasil (Prata).

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