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1,79% DE CRESCIMENTO AO ANO

Mercado de joias estima crescimento neste ano

A expectativa é que o mercado brasileiro cresça anualmente 1,79% até 2027. O crescimento é estimulado sobretudo pelo comércio eletrônico

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Segundo relatório da Brazil Jewelry Market Industry, divulgado pela Mordror Intelligence, a expectativa é que o mercado brasileiro de joias cresça por ano 1,79% até 2027. O crescimento é impulsionado principalmente por plataformas de comércio eletrônico, pois os consumidores em todo o país estão se sentindo confortáveis para fazer compras online. A fácil acessibilidade de sites e métodos de pagamentos seguros têm proporcionado vantagem aos canais online.

O Brasil é um dos quinze maiores produtores de joias em ouro do mundo. Totalizando, são cerca de 22 toneladas de peças criadas e comercializadas no país, de acordo com os dados do IBGM (Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos). A pesquisa foi realizada com 261 indústrias do setor de artefatos de pedra, lapidação, joalheria de ouro, folheados e bijuterias.

Para Joalysson Conrado, designer de joias e fundador da marca Jeecler, as joias são um objeto de desejo para muitas pessoas. No entanto, elas nem sempre são acessíveis para o bolso. “Entendo que o motivo maior dos empresários do setor de joias está na criação e comercialização de produtos mais adequados ao seu público-alvo”, diz.

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Ainda de acordo com Joalysson Conrado, o que agrega valor à joia é o fator emocional, pois ela é o maior objeto de desejo. “Como lucro adicional, existe o fato de que a joia se valoriza com o tempo; e, em momentos de valorização do ouro, os valores das peças podem subir consideravelmente. Além disso, é fato que o investimento é mais seguro do que outros atrelados ao mercado”, explica.

Segundo especialistas, o ouro é um dos metais mais raros do mundo, sendo utilizado desde itens de tecnologia a adereços e joias. O metal possui três cores que são as mais conhecidas: o amarelo, o branco e o rosa. Já a quantidade do ouro em cada joia pode variar. Em sua forma mais pura, o ouro é chamado de 24k, isso significa que o material tem 24 de 24 partes de ouro e praticamente 100% de pureza.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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