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AGENDA POSITIVA

Grupo FNX Participações adere ao Pacto Global da ONU

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O Grupo FNX Participações, através da Fênix DTVM (Distribuidora de Valores e Títulos Mobiliários) acaba de ingressar ao Pacto Global da ONU no Brasil. A iniciativa das Nações Unidas (ONU) busca mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de dez princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Pacto Global também assumiu a missão de engajar o setor privado nesta nova agenda.

Primeira do ramo a integrar o Pacto, a Fênix DTVM assumiu a responsabilidade de contribuir com as pautas e ações relacionadas ao meio ambiente, governança corporativa e bem-estar social (ESG), e vem estabelecendo diversos indicadores e metas relacionadas ao tema.

“A adesão na iniciativa do Pacto Global da ONU é um importante marco, pois demonstra nossos esforços em desenvolver ações responsáveis dentro da cadeia produtiva da mineração, em especial, na pequena e média mineração do ouro, com exemplos de excelentes práticas do setor”, ressalta Pedro Eugênio Gomes Procópio da Silva, diretor de operações da Fênix DTVM, instituição financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil.

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Gestora de ESG, Riscos e Controles Internos, do Grupo FNX Participações, Talita Galvão, explica que a corporação vem construindo sua matriz de materialidade e estratégia, com atuação socialmente responsável, ambientalmente sustentável e realizando as atividades administrativas de forma correta, em conformidade com o proposto pela Agenda 2030 da ONU.

“Algumas das ações da empresa que estão alinhadas aos ODS envolvem o apoio às entidades e instituições que promovem ações de boas práticas na mineração, como a parceria de sucesso realizada com a Associação Suíça Ouro Responsável, a SBGA e a Universidade de São Paulo, através da NAP.Mineração, além de estimular os colaboradores a adotarem atitudes de auxílio ao próximo”, relata a gestora.

Entre outras iniciativas, o Grupo FNX Participações apoia o Instituto Somos do Minério, entidade sem fins lucrativos, que trabalha com propostas que possam garantir os avanços no setor de mineração, mostrando com transparência o que bem social dessa cadeia produtiva.

“O Grupo FNX Participações tem a certeza de que precisa contribuir positivamente para a sociedade e comunidade em que está inserida, apoiando diversos atores, para juntos, buscarmos soluções para os desafios globais, relacionados ao meio ambiente, desenvolvimento social e governança”, enfatizou a gestora.

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O Pacto Global da ONU Brasil foi criado em 2003, e hoje é a terceira maior rede local do mundo, com mais de 1.600 participantes. Os mais de 40 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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