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Exposibram 2024: expectativa de grandes negócios em um dos maiores eventos de mineração do mundo

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Um dos maiores eventos de mineração do mundo, a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram) realizará sua edição 2024 em Belo Horizonte, entre 9 e 12 de setembro, no Expominas. Organizados anualmente pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), feira e congresso reúnem milhares de visitantes e centenas expositores e painelistas, nacionais e estrangeiros.

No evento estarão representadas as principais mineradoras com atuação global e grandes fornecedores de produtos e serviços. No espaço, serão apresentadas as principais tendências em tecnologia, equipamentos, softwares e outros produtos ligados à indústria mineral, além de dados sobre investimentos e gestão.

Os organizadores esperam repetir o excelente desempenho da edição do ano passado, sucesso de público e reconhecimento. O evento foi realizado entre os dias 28 e 31 de agosto, no Hangar-Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém-PA.

Na área de exposição da edição 2023 foram 3.500m² metros quadrados distribuídos em estandes de empresas nacionais e estrangeiras. Já o Congresso contou com 1.707 congressistas, entre especialistas, pesquisadores, estudantes e representantes de empresas, e 150 painelistas distribuídos em 33 painéis. O evento recebeu nos quatro dias 21.650 pessoas.

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No ano passado, a Exposibram celebrou a significativa geração de parcerias para o segmento da mineração. Durante dois dias, as 22 mineradoras que participaram da Rodada de Negócios da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração firmaram a expectativa de negócios no valor de R$ 1,5 bilhão. As mineradoras participantes puderam conhecer com mais profundidade o trabalho, produtos e serviços dos fornecedores e, principalmente, as inovações. Além de rodadas presenciais, o espaço contou com rodadas virtuais envolvendo 53 compradores e mais de 200 fornecedores cadastrados e selecionados.

A Prev Fire, empresa que trabalha com prevenção e atendimento de emergência, foi uma das muitas organizações que saíram satisfeitas. “A gente se inscreveu, entendeu a dimensão e viu o quão fantástico é. Não só para a gente, que está há 13 anos no mercado, mas também para empresas menores. Tivemos a oportunidade de conversar com uma empresa que a gente focava muito e não tinha tido a chance, fomos convidados para a Rodada de Negócios por ela. Finalmente saiu aquela reunião tão esperada há mais de 10 anos, sabe? Aconteceu!”, conta a sócia da Prev Fire, Paula Santiago.

“A Exposibram, por ser um evento internacional, faz com que tenhamos acesso a fornecedores de maior porte, sem deixar de lado a nossa atuação local também”, complementa o representante da mineradora Alcoa na Rodada de Negócios, Leonardo Reche.

A Exposibram pelo Brasil

A primeira edição da Exposibram ocorreu em 1985, em São Paulo-SP, onde também foi realizada a segunda edição, em 1987. Em 1989 e em 1991 foi a vez de Brasília sediar o evento. Desde a sétima edição da Exposibram, Belo Horizonte tornou-se a sede oficial, alternando com Belém-PA, onde foi realizada a última edição, em 2023. A Exposibram já teve edições também em Salvador, em 1993 e em 1995, para onde voltará em 2025.

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A exemplo do ocorrido em 2023, o Cidades & Minerais é parceiro editorial da Exposibram e fará a cobertura do evento em 2024. A novidade deste ano fica por conta do estande exclusivo do Jornal e Portal de Notícias que estará montado no Expominas, de onde nossa equipe transmitirá informações sobre o evento em tempo real.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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