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Está mais difícil encontrar ouro. É hora de investir em mineradoras, como a Aura?

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Dados do Conselho Mundial do Ouro indicam que está cada vez mais difícil encontrar ouro e sustentar o crescimento da produção do metal precioso, cujo preço bateu recentemente a sua máxima histórica, o valor de US$ 2.452,20 a onça-troy. A produção de ouro em 2023 foi de cerca de 3.644 toneladas. É apenas 0,5% maior do que a produção global alcançada em 2022, de 3.625 toneladas.

Em 2022, o crescimento da produção foi de 1,35% ano a ano, no ano anterior foi de 2,7%, enquanto em 2020, a produção global de ouro registrou a primeira queda em uma década, recuando 1%. Não está apenas mais difícil encontrar o metal precioso, mas também está mais caro desenvolver minas, mais difícil escavar e até obter licenças governamentais para realizar a atividade, segundo dados do conselho internacional.

Considerando a dificuldade em aumentar a produção de ouro, seria então o momento de investir em empresas de mineração, para aproveitar os preços recordes e aumento da demanda por parte de bancos centrais não ocidentais, que buscam se proteger contra possíveis sanções americanas? Para a corretora Ágora, o BTG e a XP, sim. As três instituições financeiras recomendam a compra do recibo de ação internacional (BDR) da Aura Minerals (AURA33), empresa canadense com foco em explorar o metal precioso nas Américas, listada na bolsa de Toronto com o código ORA. A Aura também tem minas de cobre no portfólio.

A XP recomenda a Aura dentre as mineradoras porque é a única empresa de mineração de ouro coberta por seus analistas, já que somente ela é listada na B3 em reais. Já a Ágora aponta não recomendar outra ação do setor de mineração por conta dos diferenciais competitivos da Aura, para evitar uma forte exposição ao setor e manter a sua estratégia de diversificação dos ativos.

Contudo, corretoras que permitem investir diretamente no exterior, como a Avenue, disponibilizam a aplicação nas maiores mineradoras de ouro globais, como a mais valiosa do mundo, a americana Newmont, e as canadenses Agnico EagleBarrickWheaton e Franco Nevada. Também permitem investir em fundos de índice (ETFs), que agrupam empresas do setor, listados nos Estados Unidos.

Por que investir na Aura?

 

Nos últimos anos, o BTG aponta que a instabilidade operacional da Aura impedia os investidores de apreciar totalmente o seu potencial de crescimento e vê-la como um bom veículo de exposição ao ouro. Como resultado, a ação teve um desempenho significativamente inferior aos preços do ouro durante esse período, apesar da disparada recente.

No entanto, nos últimos trimestres os analistas do banco de investimentos observam sinais encorajadores de que a administração se tornou mais conservadora e retomou o controle das operações. Quanto ao crescimento, analisam que a empresa entregou com sucesso o projeto Almas em um tempo quase recorde de 14 meses, e acreditamos que o projeto transformacional Borborema está no caminho certo para iniciar no primeiro trimestre de 2025. Ambos estão situados no Brasil.

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“Esperamos que a ação continue a ter desempenho superior com um sólido impulso operacional e preços do ouro de US$ 2.300 a US$ 2.400/onça ainda longe de serem colocados no preço da ação. Estamos atualizando nosso modelo e estabelecendo um novo preço-alvo de R$ 68 para o BDR. Ou seja, vemos um potencial de alta de cerca de 40% em relação aos níveis atuais (R$ 48). A ação está negociando de 20% a 40% abaixo dos pares e reiteramos nossa classificação de compra”

Na visão do BTG, a Aura se diferencia por ter um plano de expansão agressivo, que poderia levá-la a quase duplicar a sua produção nos próximos anos com projetos lucrativos. “Acreditamos que a empresa está no caminho certo para alcançar sua meta de 2025. Além disso, a ação teve um desempenho significativamente inferior ao do ouro”.

Recentemente, a Ágora incluiu em sua carteira recomendada de ações internacionais as ações da Aura. Segundo analistas da corretora, a escolha não se limitou à exposição ao ouro, mas leva em conta o cenário de mercado de mineração como um todo e avaliação atrativa do papel em relação ao de outras mineradoras, não necessariamente produtoras de ouro.

Diante de um ambiente operacional mais positivo, e com base nos resultados recentes, incluindo produção, custos de caixa e investimentos em manutenção e exploração, os analistas da corretora apontam em relatório que a Aura possui vantagens em áreas de mineração, licenciamento ambiental, engenharia, geologia, perfuração, metalurgia, planejamento logístico e implementação de programas de exploração, bem como conformidade legal, financeiro e contabilidade.

“Portanto, sua capacidade de adquirir propriedades de mineração no futuro dependerá não apenas de sua capacidade de desenvolver suas propriedades atuais, mas também selecionar e adquirir propriedades produtoras adequadas e perspectivas de desenvolvimento ou exploração mineral”

 

No início de abril, a XP atualizou suas estimativas para Aura e passou a recomendar o BDR. Os analistas acreditam que os investimentos expostos ao ouro podem proporcionar diversificação aos investidores em um cenário de risco de aumento das tensões geopolíticas globais e expectativa sobre o pouso suave das taxas de juros nos EUA, mesmo depois de máximas recordes nos preços do ouro.

Os analistas também veem espaço para reestocagem do metal precioso nos bancos centrais não-ocidentais, que vêm comprando o metal para escapar de potenciais sanções americanas, caso invistam em ativos em dólar, como os títulos do Tesouro americano, a exemplo do que aconteceu com a Rússia quando iniciou o conflito com a Ucrânia.

“Dada a sua exposição majoritária ao ouro, acreditamos que a Aura seja uma exposição escassa, defensiva e barata, ao mesmo tempo em que conta com diferentes vias de crescimento e diversas fontes de geração de valor, que ainda não vemos no preço da ação

Por um lado, os analistas da XP acreditam que a empresa possui balanço suficiente para alocar capital com sucesso em projetos de alto retorno. Além disso, dado o histórico da Aura em compensar o esgotamento das minas, esperam um acréscimo contínuo nas reservas minerais para aumentar a duração do portfólio e o potencial de valorização de sua atual base de ativos, o que poderia fazer o preço-alvo subir para R$ 60, caso sejam contabilizados os recursos em vez de consideradas apenas as reservas.

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Mas o investimento também tem riscos. O setor de exploração e mineração de metais preciosos é muito competitivo. “A empresa compete com várias outras companhias e até pessoas na busca e aquisição de propriedades de mineração”, dizem os analistas da Ágora. A XP cita ainda uma potencial correção dos preços do ouro; variações de produção; questões regulatórias de mineração; custos mais elevados; e baixa liquidez das ações.

O que considerar ao investir?

Philipp Lienhardt, chefe de renda variável do banco suíço Julius Baer, aponta preferir empresas com um histórico comprovado de manutenção dos custos de minas de ouro existentes e desenvolvimento de novos depósitos de ouro dentro de prazos e orçamentos estipulados.

“Infelizmente, a indústria de mineração de ouro como um todo tem um histórico ruim nesse aspecto. É bastante comum que mineradoras de ouro decepcionem nos custos reais de desenvolvimento de novas minas e na rapidez ,e custo com que novos depósitos podem ser explorados“.

Além disso, completa, as mineradoras do metal precioso tendem a fazer aquisições que acabam destruindo o seu valor. “Essa é uma das razões pelas quais as ações de mineradoras de ouro ficaram atrás do desenvolvimento do preço do ouro nos últimos trimestres”.

Contudo, Lienhardt pondera que as mineradoras de ouro podem se tornar interessantes novamente se conseguirem provar que podem manter os custos sob controle no atual ambiente inflacionário e aumentar significativamente os volumes de produção.

Outro risco citado pelos especialistas é uma mudança abrupta na postura dos banqueiros centrais, que poderia levar as cotações do metal precioso para baixo. Sem esse suporte, existe uma forte correlação negativa entre os preços da commodity e os rendimentos da renda fixa, especialmente dos títulos de Tesouro americano. Ou seja, em um cenário de juros mais altos por mais tempo nos EUA, os preços do ouro tendem a cair.

Ação não é reserva de valor

As ações de mineradoras de ouro, ao contrário do ouro físico no cofre, não podem ser consideradas como proteção, aponta Lienhardt, do Julius Baer.

“As ações de mineradoras de ouro possuem características de investimento muito diferentes. Há tanto mais potencial de alta quanto de baixa, à medida que as empresas lidam com riscos operacionais ou podem surpreender com novas descobertas de ouro“.

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Especialistas debatem proibição do mercúrio na extração de ouro

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Foto: Ton Molina

Vários setores econômicos já abandonaram o uso do mercúrio devido a seu impacto na saúde das pessoas e no meio ambiente. Mas o metal continua a ser largamente utilizado na extração de ouro, especialmente na Amazônia. Apenas entre 2018 e 2022, 185 toneladas de mercúrio de origem desconhecida podem ter sido utilizadas nos garimpos do país.

Em debate realizado nesta terça-feira (7) pelo jornal Correio Braziliense em parceria com o Instituto Escolhas, representantes do poder público, empresários e pesquisadores concordaram sobre a necessidade de pôr fim ao uso de mercúrio nos garimpos, mas divergiram sobre o que precisa ser feito até sua erradicação e sobre a conveniência de uma proibição imediata.

Ao abrir o evento, Sergio Leitão, diretor executivo do Instituto Escolhas, destacou a importância de a discussão da erradicação do mercúrio e de alternativas viáveis economicamente a esse insumo da mineração acontecer às vésperas da COP30, que será realizada em novembro na cidade  de Belém (PA).

Primeiro convidado a falar, Eloy Terena, secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), afirmou que o garimpo ilegal está presente em 26 Terras Indígenas, de forma mais intensa e preocupante em quatro delas: Kayapó, Munduruku, Yanomami e Sararé. “O garimpo é vetor de violência, desmatamento, contaminação das águas e desestruturação social.”

Jair Schmitt, diretor de Proteção Ambiental do Ibama, responsável pelas ações de fiscalização do órgão, listou as iniciativas tomadas pelo instituto no atual governo e usou uma imagem forte para falar da “explosão do garimpo ilegal na Amazônia” de 2017 a 2023. “Quando a gente olha as imagens dos satélites, o que a gente está vendo ali é a proliferação de um grande câncer”, afirmou.

 

Controles sobre o uso do mercúrio

Depois das falas inaugurais de Terena e Schmitt, teve início a primeira mesa do debate, que discutiu “Controles sobre o uso do mercúrio: desafios e perspectivas”. Renato Madsen Arruda, diretor substituto da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, afirmou que a PF tem como objetivo principal, ao lado de outros órgãos da administração pública, atacar o crime organizado que cerca a atividade da mineração ilegal.

“Não é aquele garimpeiro, aquele trabalhador braçal que está ali nos rincões da Amazônia que está acumulando essa riqueza. Há outros atores que estão acumulando essa riqueza e financiando a atividade. A estratégia da Polícia Federal tem sido principalmente descapitalizar esses atores que circundam a atividade da mineração ilegal e que enriquecem em prejuízo do meio ambiente e das comunidades que vivem na região amazônica”, disse Arruda.

O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), autor de um projeto de lei que proíbe o uso do mercúrio em atividades de mineração, lembrou que durante os governos Michel Temer (2016 a 2018) e Jair Bolsonaro (2019 a 2022) a “atividade minerária ilegal explodiu de forma extraordinária”. E lamentou a força política de parlamentares que buscam flexibilizar a legislação do setor. “Há um lobby muito forte da mineração dentro do Congresso que, por vezes, trabalha de forma conjunta com o lobby da mineração ilegal”, disse.

Diretora de Pesquisa do Instituto Escolhas, Larissa Rodrigues destacou que o uso do mercúrio na mineração já é altamente regulado, citando a necessidade de licenciamento ambiental e de autorização, pelo Ibama, de sua importação – o Brasil não produz mercúrio. “O que a gente podia fazer em termos de regulação para tentar diminuir a periculosidade do uso dessa substância já foi feito.”

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Apesar disso, os resultados positivos não apareceram e é hora de “mudar a chave”. “Esse esforço que a gente precisa fazer para usar o mercúrio numa condição um pouco mais segura é tão grande que eu acho que a gente poderia pegar esse mesmo esforço e colocar nas alternativas”, disse. E a melhor alternativa é a “erradicação”, declarou.

“Acho que, de fato, a gente precisa caminhar em direção à proibição total do mercúrio na extração de ouro, como a gente fez em outros segmentos.” A pesquisadora parabenizou Nilto Tatto, a seu lado na mesa, por apresentar o projeto que proíbe o uso do mercúrio.

O último a falar na primeira mesa, Giorgio de Tomi, professor titular da Escola Politécnica da USP e Coordenador Técnico do Projeto Ouro Sem Mercúrio, defendeu a importância do Estado na mudança da realidade do garimpeiro que atua de forma ilegal. “Existe a vontade dos garimpeiros de mudar e evoluir”, afirmou. “Mas eles precisam de ajuda.”

“Hoje eles trabalham em regiões remotas, sem apoio nenhum. A única presença do Estado, quando tem, é na hora de reprimir, fiscalizar”. Para De Tomi, os que usam mercúrio no garimpo ilegal “precisam de apoio técnico, econômico e de Estado para facilitar essa transição”.

Três convidados falaram entre as duas mesas do debate. Julevânia Olegário, diretora do Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Mineração (DDSM) do Ministério de Minas e Energia (MME), defendeu a eliminação do mercúrio nos garimpos, mas disse ser importante que o Estado brasileiro ajude a capacitar as pessoas envolvidas na extração de ouro, já que a “atividade é feita, na maioria das vezes, por comunidades tradicionais e vulneráveis”. Afirmou que é preciso fomentar alternativas ao mercúrio que sejam “economicamente viáveis”.

Diretora do Departamento de Qualidade Ambiental do Ministério de Meio Ambiente, Thaianne Resende alertou para o impacto do mercúrio na saúde e no meio ambiente. “O mercúrio é silencioso, invisível, mas deixa marcas profundas na saúde, na água e na floresta”, afirmou.

Miguel Castro, ponto focal regional para Latam e Caribe do Centro CER da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), destacou a preocupação da organização em estabelecer padrões elevados de políticas públicas entre os 38 países-membros e países parceiros, como o Brasil.

Para a OCDE, a estabilidade das cadeias de fornecimento deve caminhar junto com a sustentabilidade. “Essa visão reforça a necessidade de uma mineração responsável, não apenas como uma exigência, mas também como uma oportunidade de desenvolvimento inclusivo e a longo prazo.”

 

Alternativas ao uso do mercúrio

Abrindo a segunda mesa, que debateu “Alternativas ao uso do mercúrio: para onde vamos?”, Larissa Rodrigues, do Instituto Escolhas, criticou a obrigação legal de que todo o ouro que sai dos garimpos precisa ser vendido para Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, as DTVMs. Cinco delas dominam hoje o mercado brasileiro de ouro.

“Nos últimos anos essas instituições financeiras que tinham ou que tem autorização do Banco Central comercializaram e financiaram o ouro ilegal que circulou pelo Brasil e ganhou o exterior”, afirmou. “Quando a gente fala de lavagem de ouro, essas instituições sempre foram um ponto de lavanderia.”

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A diretora do Escolhas defendeu a abertura de mercado, no qual uma indústria possa comprar diretamente de quem produz o ouro de forma responsável. “A gente não vai conseguir incentivar [as boas práticas] se a gente não tirar do meio do caminho as forças que até hoje só incentivaram o mercado ilegal.”

Larissa destacou ainda o fato de existirem hoje alternativas rentáveis ao mercúrio. “Muitas pessoas me perguntam: qual a alternativa ao mercúrio? Às vezes, a resposta não é tão complicada assim. Há algumas questões de tecnologia que às vezes são mais difíceis. Mas existem garimpos produzindo ouro sem mercúrio. Utiliza o quê no lugar? Nada. Utiliza água. A força mecânica da gravidade.”

Gilson Camboim, presidente na Federação das Cooperativas de Mineração do Estado de Mato Grosso, listou uma série de avanços tecnológicos que estão sendo desenvolvidos em centros de pesquisa e podem substituir o mercúrio – como o uso de nanopartículas de magnetita e o extrato das folhas do pau-de-balsa – e alguns que já estão sendo usados pelos garimpeiros – como o processo que une bombeamento de água e filtragem por meio de calhas.

Camboim destacou o papel do cooperativismo na busca de soluções que substituam o mercúrio. “O cooperativismo foi reconhecido pela ONU neste ano de 2025 como um mecanismo para o aprimoramento das atividades econômicas. Vamos lutar para conseguir chegar a este ponto, de eliminar o uso do mercúrio.”

Para Eduardo Gama, diretor de operação da startup Certimine, há muitos desafios para a substituição do mercúrio, um deles o fato de ser eficiente. “O mercúrio é muito tolerante e muito democrático. Aceita folha, areia. O que você alimentar, ele vai tirar ouro. O mesmo não pode ser dito sobre os outros métodos. Eu gosto de falar que o mercúrio é a força bruta, enquanto o resto é ajuste fino”.

Gama destacou a dificuldade de os pequenos mineradores irem para métodos mais sofisticados, pois não conseguem financiamento. “Eles ficam presos numa ratoeira, pois não conseguem migrar para outro regime. E precisam daquela atividade para sobreviver.”

Elena Crespo, professora titular da Universidade Federal do Pará e coordenadora do Instituto Amazônico do Mercúrio, lembrou que a Amazônia é responsável por 80% das emissões de mercúrio na América do Sul e a segunda região do mundo que mais emite a substância.  E destacou que o ouro não fica na Amazônia. “Mas somos os primeiros a receber todas as consequências, as mais graves.” Entre elas, danos ao desenvolvimento das crianças, que passam a ter problemas de aprendizagem. “Falamos aqui de comprometimento das gerações futuras.”

Crespo disse acreditar que os garimpeiros da Amazônia querem mudar esse panorama. “Ninguém quer se expor ou expor sua família simplesmente por ganância”, afirmou a pesquisadora. “Dando oportunidade para eles, vão tornar esse quadro muito mais sustentável.”

Assista à integra do debate no canal do Correio Braziliense no YouTube.

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