CUIABÁ
Search
Close this search box.

AVALIA ESPECIALISTA SO SETOR

Plataforma criada pela USP vai trazer mais segurança ao mercado de ouro no Brasil

Publicado em

Uma plataforma que vai permitir que compradores verifiquem a origem do ouro. Essa é a ferramenta criada por pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Mineração da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Brasileiro de Mineração.

Na ferramenta foram cruzados dados e reunidas informações públicas de diversos órgãos fiscalizadores como a Receita Federal, Ibama, Agência Nacional de Mineração (ANM) e também agências ambientais estaduais.

“O uso dessa plataforma pela ANM e Polícia Federal vai tornar mais eficiente o combate ao garimpo ilegal e quando começar sua utilização pelas DTVMs (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários) para consulta vai ajudar a trazer ainda mais segurança para o setor”, afirma Carlos Henrique, Diretor-Executivo de Compliance da OM DTVM (Ourominas).

A PCRO (Plataforma de Compra Responsável de Ouro) está em fase inicial e é gratuita. Ela vai permitir identificar se o ouro comercializado provém de fontes legalizadas, ou seja, áreas com permissão de lavra garimpeira (PLG) autorizadas pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Garimpeiros e compradores do metal poderão avaliar e, se necessário, adequar seus procedimentos à legislação, a partir de consulta à PCRO.

Leia Também:  Três diamantes da mina angolana do Lulo vendidos por 10 milhões

“A plataforma e a criação da Nota Fiscal Eletrônica vão proporcionar maior rastreabilidade, proteção e controle da origem e comercialização do ouro no Brasil. Isso é muito importante para quem vende e compra ouro e traz mais credibilidade a esse importante mercado para economia do País”, diz Carlos Henrique.

 Sobre Carlos Henrique

Com mais de 22 anos de carreira, possui larga experiência no mercado financeiro, onde atuou por 20 anos na promoção de resultados em Governança Corporativa, Inovação de Processos, Due Diligence & Background Check e AML Compliance em instituições financeiras nacionais e globais e, com amplo conhecimento de produtos, processos, regulamentações, riscos e melhores práticas do mercado financeiro. Tornou-se consultor especialista em processos de implantação, aquisição, expansão, racionalização e turnaround de estruturas. É bacharel em Administração de Empresas com pós-graduação em Planejamento e Controle Empresarial e, Bacharel em Direito com pós-graduação em Direito Penal.

Sobre a Ourominas

A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.

Leia Também:  Sistema OCB reconhece a Coogavepe como modelo de sucesso para cooperativas minerais no Brasil em documento sobre políticas públicas

Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).

Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).

Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

Published

on

RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

Leia Também:  Encontro Nacional dos Produtores de Calcário Agrícola acontece em Cuiabá nesta quinta-feira

“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

Leia Também:  Plano nacional quer reduzir o uso de mercúrio na extração do ouro

O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA