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Descobertas de pepita e tesouros fazem condado galês viver ‘febre do ouro’

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A descoberta de uma pepita de ouro, avaliada em £ 30 mil (R$ 189 mil), abalou o condado inglês de Shroposhire ao provocar uma verdadeira “febre do ouro” na região. Muitas pessoas também se juntaram às buscas por tesouros escondidos na localidade.

O britânico Richard Brock, um morador de Shropshire de 67 anos, descobriu, graças ao seu detector de metais, a maior pepita de ouro da Inglaterra em uma expedição em terras agrícolas, nas colinas da cidade. Brook, no entanto, é apenas caso mais recente de sucesso na região: a cidade do País de Gales aparenta abrigar uma grande quantidade de ouro.

Shropshire tornou-se o local favorito dos caçadores de tesouros recentemente. No ano passado, ocorreram várias descobertas no âmbito de uma pesquisa em Shirehall, Shrewsbury. Entre elas estão um anel de ouro do século VII, um estojo de amuleto de ouro romano e um anel de espada de ouro, conforme confirmado pelo conselho da cidade.

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— Nos últimos 20 anos, uma série de importantes descobertas de ourivesaria foram feitas no norte de Shropshire — disse Emma-Kate Lanyo, curadora do serviço de museus do Conselho de Shropshire, ao jornal The Daily Mail.

— Este anel é outra pista que nos mostra que as pessoas que viviam na região há 3 mil anos e faziam parte de uma comunidade rica e sofisticada. Descobertas como essa são muito importantes para termos uma melhor compreensão desse período. Shropshire estava passando por um período de mudanças verdadeiramente sísmicas. Estava na fronteira entre os reinos galeses controlados pelos britânicos e o reino saxão de Mércia.

Segundo Lanyo, os reinos da Grã-Bretanha estavam frequentemente em conflito:

— Isso criou uma sociedade em que manter o apoio de uma elite guerreira era crucial, assim como construir as alianças certas. Negociações frequentemente eram feitas através da troca de presentes luxuosos. É possível que anéis tenham sido dados e exibidos nos punhos das espadas como sinal desse juramento — disse.

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Foram esses relatos que fizeram pessoas, munidas de detectores de metais, a irem aos lugares onde foram encontrados artefatos de ouro. A pepita do britânico, descoberta em maio do ano passado, foi colocada em um leilão digital no início do mês, quando o fato se tornou público. Os leiloeiros da casa Mullock Jones estão oferecendo a pepita à venda em um leilão cronometrado desde o dia 15 de março.

A pepita ficará à disposição até 1º de abril, com a estimativa do lance final chegar aos £ 30 mil. Ao jornal britânico The Mirror, Ben Jones, um dos leiloeiros, deu mais informações sobre a peça exposta.

— Esperamos um interesse considerável neste item. É uma oportunidade rara de adquirir uma pepita de ouro impressionante. Estamos oferecendo-o como um item único aos licitantes on-line a partir de sexta-feira, 15 de março, e terminando às 18h do dia 1º de abril — disse ele.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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