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Cuiabá será palco da Expominério, o maior evento de mineração do Centro-Oeste

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Considerado o maior evento de mineração da região Centro-Oeste do Brasil, a Expominério 2024 será realizada no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, de 7 a 9 de novembro. O evento contará com uma agenda repleta de atividades, incluindo palestras, exposições de máquinas e equipamentos, apresentação de tecnologias inovadoras e excelentes oportunidades de networking para o setor.

 

A organização estima que mais de 5 mil pessoas passem pelo evento. Serão mais de 30 horas de palestras em formato de painéis, abordando temas como rastreabilidade do ouro, desenvolvimento de políticas públicas para o setor mineral, mineração e matriz energética, entre outros assuntos relevantes. Mais de 120 palestrantes já estão confirmados.

 

Todos os espaços de estandes da Expominério 2024 já foram comercializados. As empresas participantes apresentam aos visitantes as mais recentes tecnologias, maquinários e equipamentos, focados em tornar a atividade mineradora mais eficiente, lucrativa e ambientalmente correta.

 

O evento também contará com 5 minicursos, cada um com duração de 4 horas, voltados para atualização de profissionais das diversas áreas da mineração.

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A visitação à feira é gratuita. Já as inscrições para o congresso podem ser realizadas pelo site: expominerio.com.br, com o valor de R$ 100, enquanto os estudantes pagam 50% do valor.

 

Panorama da Mineração em Mato Grosso

 

Mato Grosso se destaca como um dos principais polos minerários do Brasil, com 23,8% de seu território sendo alvo de interesse para atividades de mineração, o que equivale a duas vezes o tamanho de Portugal. Mineradoras e cooperativas de garimpeiros estão entre os principais detalhes nesse vasto potencial

 

Entre 2018 e 2024, o estado experimentou um crescimento expressivo de 57,6% no número de processos minerários registrados junto à Agência Nacional de Mineração (ANM), saltando de 7.526 para 11.859 no início de 2024. Esse crescimento reflete o interesse crescente pelas riquezas minerais de Mato Grosso, com destaque para o ouro, que representa 52% das requisições, seguidas pelo cobre (23%) e minerais como diamante, manganês e chumbo, com 3% cada.

 

Entre as grandes mineradoras que atuam no estado estão empresas de renome internacional como Anglo American Níquel Brasil, Nexa Recursos Minerais (do grupo Votorantim), BEMISA, AURA Minerals, Meridian, PA Gold e Ex Gold. Além disso, cooperativas de garimpeiros, como a Coogavepe, a maior cooperativa de garimpeiros do Brasil, com cerca de 7 mil cooperados e que responde por 4% de todo o ouro produzido no país.

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Patrocinadores e apoiadores do evento  

 

A Expominério 2024 conta com o patrocínio Diamante da Alpha Minerals e da Federação das Cooperativas de Mineração de Mato Grosso (Fecomin), além do apoio institucional da Agência Nacional de Mineração (ANM), Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat), Núcleo de Mineração da USP (Nap.Mineração), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Federação Brasileira dos Geólogos (Febrageo), Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), Câmara de Comércio Brasil-Canadá e da Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso (Agemat).

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Mineração se movimenta na COP e quer protagonismo na transição energética

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O setor mineral, de olho nas oportunidades que surgem na era da transição energética, enviou um time de peso para a COP30. O objetivo é reforçar a articulação com o governo, com representantes do setor ambiental e marcar território como protagonista na economia verde.

O diagnóstico é direto: não existe transição energética sem mineração.

Minerais, dos mais tradicionais — como ferro e ouro —, aos mais modernos, a exemplo de lítio, nióbio e terras raras, são insumos essenciais para a produção de tecnologias limpas, como baterias, turbinas eólicas e painéis solares.

Dados da IEA (Agência Internacional de Energia) apontam que a demanda por cobalto e elementos de terras raras deve crescer entre 50% e 60% até 2040, impulsionada pela transição energética.

Outro foco das empresas, que recentemente têm feito gestos de aproximação aos ambientalistas, é mostrar “a nova cara” da mineração, historicamente lembrada por seus impactos ambientais e por tragédias recentes.

Executivos afirmam que os avanços tecnológicos, a legislação mais rigorosa e os compromissos internacionais têm alinhado o setor às pautas sustentáveis.

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Apesar de ainda ser uma atividade poluente, argumentam que é insubstituível, assim como o petróleo.

Durante as duas semanas de evento, a estratégia é apresentar exemplos práticos de inovação, como o reaproveitamento de água em processos produtivos, e se aproximar de organizações ambientais, tradicionalmente críticas à atividade mineral.

Representantes de peso do setor, como o presidente da Vale, estarão no evento. A agenda comercial também é prioritária: estão previstos encontros de mineradoras com bancos tradicionais e de desenvolvimento, que têm lançado cada vez mais linhas de crédito voltadas ao setor.

Além disso, representantes do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) devem se reunir com autoridades dos governos do Canadá e da Austrália, países que vêm intensificando investimentos no setor mineral brasileiro.

Autoridades e executivos enxergam a COP como uma oportunidade de posicionar o Brasil como ambiente favorável a novos investimentos, especialmente de potências europeias e norte-americanas, em um momento em que o mundo busca garantir acesso seguro a minerais críticos.

Um dos argumentos que será levado à mesa pelas autoridades brasileiras, especialmente em conversas com países ocidentais, é a dominância da China nesse setor.

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Reduzir o protagonismo de Pequim tem sido uma das prioridades da nova gestão de Donald Trump.

No final de outubro, o encarregado de Negócios dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, se reuniu com representantes da australiana St George Mining, gigante do setor de mineração, dona do Projeto Araxá, em Minas Gerais, que concentra uma das maiores reservas de terras raras da América do Sul.

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