CUIABÁ
Search
Close this search box.

PARCERIA

Coogavepe fortalece mineração com doação de Testemunhos de sondagem à UFMT avaliado em R$ 35 mil

Publicado em

Em um gesto de apoio a educação e pesquisa no setor mineral de Mato Grosso, a Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) doou 50 metros de testemunhos de sondagem da região de Peixoto de Azevedo, ao curso de Engenharia de Minas da UFMT. Avaliada em R$ 35 mil, as amostras contribuem para as disciplinas de pesquisa mineral e mecânica de rochas dentro da área de geociências.

 

A entrega ocorreu no campus de Cuiabá e contou com a presença do engenheiro de Minas Matheus Lopes, que representou a Coogavepe. “Este ato simboliza não apenas uma contribuição material, mas também o fortalecimento da relação entre o cooperativismo mineral e a academia, um elo fundamental para o avanço da pesquisa e da educação em geociências no estado”, disse Matheus.

 

Caroline Zorzal, professora do curso de Engenharia de Minas, ressaltou a importância da doação, destacando o alto custo associado a realização de sondagens. “Receber esses testemunhos de sondagem é crucial para nosso programa, pois nos permite oferecer uma experiência prática valiosa aos nossos alunos, algo que seria desafiador sem o apoio externo, considerando as limitações orçamentárias da universidade”, afirmou Zorzal.

Leia Também:  Em palestra, organizadores destacam importância econômica da mineração e compromisso ambiental

 

Cauibi Kuhm, coordenador do curso, enfatizou a parceria produtiva entre a UFMT e a Coogavepe, ressaltando como essa colaboração tem sido benéfica para ambas as partes. “A relação entre a academia e o setor mineral é vital para o desenvolvimento de novas tecnologias e métodos em nossa área. A Coogavepe tem sido uma parceira importante nesse sentido, apoiando nossos esforços para fornecer uma educação de qualidade e promover a pesquisa e uma mineração mais sustetável”, comentou Kuhm.

 

Presidente da Coogavepe, Gilson Camboim ressaltou que doação não apenas enriquece o material didático disponível para os estudantes de Engenharia de Minas da UFMT, mas também serve como um exemplo inspirador de como a colaboração entre o setor da mineração e as instituições educacionais pode resultar em benefícios mútuos e contribuir significativamente para o avanço do conhecimento e da inovação no setor mineral.

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Notícias

Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

Published

on

RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

Leia Também:  Gigante do petróleo, Exxon vai produzir lítio para baterias

“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

Leia Também:  Ouro e Cobre: Vem mais um rally do ouro por aí?

O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

COMENTE ABAIXO:
Continue Reading

MAIS LIDAS DA SEMANA