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Compra de ouro pelos Bancos Centrais bate recorde no primeiro semestre

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A demanda global de ouro, incluindo mercados de balcão e fluxos de estoque, no primeiro semestre do ano totalizou 2.460 toneladas, 5% a mais do que no mesmo período do ano passado. O relatório do World Gold Council (WGC), divulgado nesta terça-feira, destacou que o metal se beneficiou do recorde da compra de ouro pelos Bancos Centrais, além de mercados de investimento saudáveis e demanda resiliente de joias.

Os bancos centrais continuaram acumulando ouro, com compras no período atingindo o recorde de 387 toneladas, segundo o WGC.

Em parte impulsionado por uma recuperação na demanda chinesa, o consumo global de joias permaneceu resiliente diante dos altos preços, registrando um total de 951 toneladas no primeiro semestre do ano, disse o Conselho.

Estima-se que a produção de minas tenha atingido um recorde para o primeiro semestre do ano de 1.781 toneladas, disse o WGC.

As compras pelos bancos centrais desaceleraram no segundo trimestre, mas permaneceram decididamente positivas. Isso, combinado com um investimento saudável e uma demanda resiliente de joias, criou um ambiente propício para os preços do ouro, de acordo com o Conselho.

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A demanda de ouro do segundo trimestre (excluindo OTC) caiu ligeiramente 2% ano sobre ano, para 921t, impulsionada por uma desaceleração acentuada na compra líquida do banco central em comparação com as compras acima da média no segundo trimestre de 2022. Incluindo OTC e fluxos de estoque, a demanda total aumentou 7% a/a para 1.255 t.

O dólar se fortaleceu em relação às principais moedas na terça-feira, após dados encorajadores sobre manufatura e construção dos EUA em junho, que compensaram uma queda nas vagas de emprego para o nível mais baixo em mais de dois anos. O índice do dólar, que mede a moeda em relação aos seis principais pares, subiu 0,45%.

O Departamento de Comércio dos EUA informou que os gastos com construção aumentaram 0,5% em junho em relação ao mês anterior. Os dados de maio foram revisados para cima para mostrar que os gastos com construção aumentaram 1,1%, em vez de 0,9%.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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