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TECNOLOGIA

Cientistas criam bateria de diamante com vida útil de milhares de anos

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Pesquisadores da Universidade de Bristol e da Autoridade de Energia Atômica do Reino Unido (UKAEA) desenvolveram uma bateria de diamante que pode fornecer energia contínua por milhares de anos. A tecnologia utiliza o isótopo radioativo carbono-14, conhecido pela datação de materiais, para gerar eletricidade de forma única e sustentável.

Aplicações revolucionárias

Segundo seus desenvolvedores, o dispositivo apresenta aplicações revolucionárias, especialmente em dispositivos médicos como marcapassos, implantes auditivos e oculares, reduzindo a necessidade de substituições frequentes e, consequentemente, o desconforto dos pacientes. Além disso, ela pode operar em ambientes extremos, como no espaço, onde a substituição de baterias convencionais é inviável, e fornecer energia para dispositivos de rastreamento por décadas.

A inovação funciona de forma semelhante a painéis solares, mas em vez de capturar partículas de luz, aproveita os elétrons liberados pelo decaimento radioativo do carbono-14. “As baterias de diamante oferecem uma maneira segura e sustentável de fornecer níveis contínuos de energia em microwatts. Elas são uma tecnologia emergente que utiliza um diamante fabricado para encapsular com segurança pequenas quantidades de carbono-14”, explicou Sarah Clark, diretora do Ciclo de Combustível de Trítio na UKAEA.

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“Nossa tecnologia micropower pode sustentar uma gama de aplicações importantes, desde tecnologias espaciais e dispositivos de segurança até implantes médicos. Estamos animados para explorar todas essas possibilidades, trabalhando com parceiros da indústria e pesquisa nos próximos anos”, concluiu o professor Tom Scott, da Universidade de Bristol.

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Notícias

Novas regras para aproveitamento de águas minerais e potáveis

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A Agência Nacional de Mineração (ANM) publicou a Resolução nº 193, de 27 de dezembro de 2024, que consolida as especificações técnicas para o aproveitamento de águas minerais e potáveis de mesa.

Este marco regula desde a captação até o envase e distribuição dessas águas em um único normativo. É uma ação de desburocratização que simplifica o acesso à informação sobre direitos e deveres dos interessados.

A norma entrou em vigor em 2 de janeiro de 2025, portanto empresas do segmento devem adaptar-se às normas para evitar penalidades, incluindo multas e interdições, conforme as sanções previstas.

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