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Centro de Eventos do Pantanal recebe 5 mil pessoas durante a ExpoMinério 2024

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O Centro de Eventos do Pantanal terá o espaço reservado para a realização da segunda edição da ExpoMinério, entre os dias 7 e 9 de novembro. O evento conta com uma programação voltada ao setor de mineração sustentável no Brasil e terá a participação de palestrantes e painelistas como o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Seabra, o ex-ministro Aldo Rebelo e o senador Wellington Fagundes.

Mato Grosso é o sexto maior produtor de minérios do país e foi o responsável pela renda de R$ 6,9 milhões em produção mineral no ano de 2023.

Segundo a organização do evento, a expectativa é que compareçam mais de 5 mil pessoas durante os três dias de exposição. Para a analista técnica do Sebrae/MT, Caroline Abreu, este número demonstra a importância que a feira traz para Cuiabá e região. “A escolha do Centro de Eventos do Pantanal foi estratégica, como demonstração de como nosso espaço é ideal para a realização de eventos de grande porte. A escolha de Cuiabá para a ‘ExpoMinério’ fortalece a economia local e promove a cultura, turismo e negócios na capital, e mostra que temos capacidade e fornecedores para estes tipos de eventos e nos coloca no radar nacional e internacional. E nós, aqui do Sebrae/MT, já estamos trabalhando para isso em 2025”, pontua a analista.

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A exposição busca debater a participação das esferas políticas, jurídicas e tecnológicas da mineração e se aprofundar em detalhes que são relevantes para o bom funcionamento do setor no país. Um dos temas principais é uso do mercúrio, regulação e impactos ambientais, refletindo o compromisso com uma mineração responsável e inovadora. Representantes comerciais do setor serão responsáveis por estandes para a apresentação e comercialização de produtos.

“Com nomes importantes, como especialistas nacionais e internacionais, e abordagens que vão desde o avanço da tecnologia até questões regulatórias e socioambientais, a ‘ExpoMinério 2024’ promete consolidar-se como um fórum estratégico para a mineração em Mato Grosso e no Brasil, criando novas oportunidades de negócios e parcerias para o desenvolvimento sustentável do setor”, destaca a advogada Pâmela Alegria, uma das organizadoras do evento.

O Centro de Eventos do Pantanal está localizado na Avenida Bernardo Antônio de Oliveira Neto, bairro Ribeirão do Lipa. A visitação durante a ExpoMinério tem entrada gratuita. O evento se inicia às 9h, com término às 20h.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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