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NO PARÁ

Alunos do distrito de Crepurizão, no Pará recebem doação de computadores

Corrente do bem liderada pela Fênix DTVM conseguiu viabilizar a entrega dos aparelhos eletrônicos para escola municipal

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Alunos da Escola Municipal Professora Ieda Maria Gomes Barbalho, no distrito de Crepurizão, na zona garimpeira da cidade de Itaituba, no Pará, ganharam mais uma motivação para o aprendizado. A escola recebeu no último dia 29 de novembro, a doação de seis kits completos de computadores viabilizados pela Fênix DTVM.

Distante cerca de 1.100 km da capital do Pará, Belém, o distrito de Crepurizão é conhecido pela atividade de extração mineral do ouro e possui população com pouco mais de 6 mil habitantes.

A distância, conta a diretora Arlete Sales de Almeida, dificulta o acesso da escola aos materiais fornecidos pela prefeitura, fazendo com que qualquer doação que chegue até a comunidade seja de grande benefício pedagógico.

“Ao solicitarmos um material, precisamos aguardar vários meses, porque existe uma fila de espera e por ser muito longe, acabamos ficando no final. Então, quando conseguimos algo rápido é muito gratificante. Foi uma festa aqui quando esses computadores chegaram”, celebra agradecida a diretora.

A escola municipal atende cerca de 410 estudantes, de 6 a 16 anos, além de oferecer a turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Inicialmente, os usuários dos computadores instalados no laboratório de informática serão os alunos do 6º ao 9º ano, a fim de realizarem pesquisas escolares.

Gerente de ESG, Riscos e Controles Internos da Fênix DTVM, Talita Galvão, enfatiza que a doação só foi possível com a colaboração da diretoria e equipes da Fênix DTVM, além do apoio da Cooperativa Mista de Desenvolvimento do Crepurizão (COMIDEC) e de uma empresa de provedor de internet local.

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“Tínhamos esses computadores sem uso na empresa, e com o apoio do setor de TI, conseguimos configurá-los, aumentar a vida útil deles, e atender a demanda da escola”, explica a gerente.

“Soubemos através da cooperativa COMIDEC, as dificuldades da escola e resolvermos iniciar essa corrente do bem em busca de parcerias para colocar o laboratório de informática da escola para funcionar novamente. E saber que unindo esforços podemos transformar a realidade de uma criança e jovem faz com que acreditamos que estamos no caminho certo, transformando vidas”, frisou Talita.

Representando a Fênix DTVM na entrega, o diretor comercial, Pedro Henrique Nascimento, descreveu com entusiasmo o momento.

“É muito gratificante ver a alegria desses estudantes e poder contribuir com o desenvolvimento educacional deles. Tentamos sempre, da melhor forma, colaborar com essa região e ficamos com o coração cheio de satisfação no momento da entrega”, mencionou.

Para Vinicius Pinho, diretor de Governança, Riscos e Compliance, do Grupo FNX Participações, que integra a Fênix DTVM, a diretoria entende que a missão da corporação transcende o ambiente de negócios.

“Esta doação é somente uma entre tantas ações que a empresa busca realizar alinhada com nossa agenda social e ambiental. É um grande orgulho poder participar disto”, completou.

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Além dos computadores compostos por CPU, monitor, teclado e mouse, todos configurados e prontos para o uso, também foram doados cadeiras e uma impressora para melhor atender os estudantes.

Já o suporte técnico está sendo viabilizado pelo colaborador da área da Tecnologia da Informação (TI) da COMIDEC, Kainã da Silva Dutra.

“Estamos oferecendo o suporte para auxiliá-los naquilo que precisarem, inclusive, com a manutenção. Também conseguimos um parceiro para doar o provedor de internet”, acrescentou. A internet foi disponibilizada pelo Provedor Extremenet, através do proprietário Hudson Santos.

Sobre a Fênix DTVM

A Fênix DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários), sediada em Cuiabá/MT é uma empresa autorizada pelo Banco Central do Brasil para atuar como instituição financeira na compra e venda de ouro como ativo financeiro.

Especializada em ouro, a Fênix DTVM opera sob elevados critérios éticos e em conformidade com a legislação vigente, trazendo consigo eficiência, transparência e agilidade em todas as suas operações.

A empresa apoia e fomenta inovações tecnológicas, investe em projetos e parcerias com foco na melhoria da produtividade, mas com redução dos impactos ambientais e amparados em pautas relacionadas ao meio ambiente, governança corporativa e bem-estar social (ESG).

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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