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1º Seminário sobre Mineração e Conservação na Amazônia

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Agência Nacional de Mineração (ANM) participou do 1º Seminário sobre Mineração e Conservação na Amazônia, evento que reuniu órgãos públicos, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir a atividade mineral em Unidades de Conservação (UCs) da região amazônica. Realizado de 12 a 14 de maio, em Santarém (PA), o encontro foi promovido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com apoio do Serviço Florestal Brasileiro.

Durante o seminário, a ANM contribuiu com painéis técnicos, estudos de caso e mesas redondas, abordando temas como o ciclo de vida das minas, regimes de aproveitamento mineral, técnicas de lavra, fechamento e uso futuro das áreas mineradas, além de instrumentos legais como a caducidade de concessões, a recuperação ambiental e a fiscalização da atividade mineral.

A abertura do evento destacou a importância do diálogo interinstitucional para conciliar o aproveitamento dos recursos minerais com a preservação da biodiversidade. Representantes da ANM trouxeram uma perspectiva regulatória sobre os desafios e oportunidades da mineração em áreas ambientalmente sensíveis.

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Rodrigo Stutz, da Divisão de Fiscalização da Exploração Mineral (DIFEM), vinculada à Coordenação de Fiscalização e Apoio à Mineração (COFAM) da Superintendência de Fiscalização (SFI/ANM), apresentou aspectos da prospecção de minérios. Lia Fernandes, assessora da SFI/ANM, abordou as técnicas de lavra a céu aberto, enquanto Oldair Lamarque, chefe da Unidade Avançada de Criciúma (UAC/GER-SC/ANM), falou sobre mineração subterrânea.

O assessor da Superintendência de Outorga (SOT/ANM), Mirgom Freitas, em conjunto com Stutz, detalhou os regimes de aproveitamento mineral e os procedimentos de extinção de títulos, além das diretrizes para recuperação ambiental. Fernando Kutchenski, da Divisão de Fechamento de Mina (DIFEM/COFAM/SFI/ANM), apresentou o ciclo de vida de uma mina e o planejamento do fechamento progressivo, em alinhamento com princípios de sustentabilidade. Ele também ressaltou a importância do Acordo de Cooperação Técnica entre ANM, IBAMA e ICMBio, que promove maior integração entre os órgãos de fiscalização e eficiência na análise dos planos de fechamento de mina.

A atuação da ANM foi destaque também nos debates sobre combate à mineração ilegal. Marina Tietz, coordenadora da COFAM/SFI/ANM, participou de mesa redonda sobre os desafios enfrentados na proteção de Unidades de Conservação diante da atividade clandestina. Em sua fala, ela enfatizou a estratégia da Fiscalização Responsiva da ANM, voltada à modernização das ações de controle, especialmente na região amazônica.

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O seminário reforçou o papel técnico e regulador da ANM na promoção de uma mineração legal, transparente e alinhada à gestão ambiental. A cooperação entre instituições — como ICMBio, Ibama, Polícia Federal e Ministério Público — foi apontada como essencial para o enfrentamento ao garimpo ilegal e para a formulação de políticas públicas que assegurem o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

A realização do evento reafirma a importância da construção conjunta de soluções entre os setores mineral e ambiental, com foco no equilíbrio entre exploração de recursos e conservação da biodiversidade.

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Dois homens são presos por roubar privada de ouro de quase R$36 milhões

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Dois homens foram presos nesta sexta-feira (13) por roubarem um vaso sanitário de ouro de 18 quilates. Considerado uma obra de arte, o item fazia parte de uma exposição inglesa do Palácio de Blenheim, onde nasceu Winston Churchill.

Intitulado “America” pelo artista italiano Maurizio Cattelan, o vaso sanitário foi roubado em 2019 na sede da família Churchill, no sul da Inglaterra, importante atração turística e Patrimônio Mundial da Unesco.

Em fevereiro, o promotor Julian Christopher disse aos jurados no início do julgamento que um grupo de cinco homens havia dirigido dois veículos roubados pelos portões de madeira trancados no terreno do palácio antes do amanhecer de 14 de setembro de 2019.

Eles entraram por uma janela, quebraram uma porta de madeira, arrancaram o vaso sanitário da parede e saíram depois de cinco minutos no prédio.

A privada, que pesava 98 quilos, tinha um seguro de US$6 milhões (cerca de R$ 33 milhões, na cotação atual). Segundo os promotores do caso, ele foi provavelmente dividido em quantidades menores de ouro para ser vendido. Nenhum quilate foi recuperado.

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James Sheen, de 40 anos, havia se declarado culpado antes do julgamento por roubo, conspiração para converter ou transferir ouro e conversão ou transferência de ouro.

Michael Jones, de 39 anos, foi considerado culpado de roubo por um júri, após ter se declarado inocente.

O juiz Ian Pringle disse que a dupla desempenhou papéis importantes no “roubo ousado e descarado”, embora tenha afirmado que não podia ter certeza de que Jones estava presente durante o roubo.

Sheen foi condenado a quatro anos de prisão, com a sentença começando no final de uma pena de prisão separada de quase 20 anos que ele atualmente cumpre por uma série de outros roubos.

Jones foi condenado a 27 meses de prisão.

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