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Expominério

Estão abertas as inscrições para a 3ª Expominério 2025

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Estão abertas as inscrições para a 3ª edição da Expominério, um dos principais eventos do setor mineral brasileiro, que será realizada de 26 a 28 de novembro de 2025, no Centro de Eventos Pantanal. A participação é gratuita, tanto para quem deseja acompanhar as palestras quanto para o público que pretende visitar a feira de exposição. Para participar, basta realizar as inscrições no site www.sympla.com.br/evento/expominerio-2025/3180904

Consolidada como um espaço de debate e negócios do setor, a Expominério reúne mineradoras globais, médias e pequenas empresas, cooperativas, consultorias, fornecedores de equipamentos, órgãos governamentais e especialistas. A programação inclui painéis sobre inovação, sustentabilidade, transição energética, tecnologias aplicadas à mineração, legislação ambiental e agregados minerais, além de debates sobre pesquisa mineral, e ainda uma programação especial sobre mineração sem mercúrio uma parceira da Expominério com o Instituto Escolhas.

Durante os três dias de evento, estão apresentações de cases de sucesso e rodadas de negócios, com foco na integração entre o setor produtivo e o ambiente acadêmico e uma palestra magna sobre minerais críticos e estratégicos. O objetivo do evento é discutir os desafios da mineração moderna e as oportunidades de desenvolvimento sustentável para o Brasil.

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A Expominério 2025 tem patrocínio oficial do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Nexa Resources, Keystone, Brazdrill, Fomentas Mining Company, Federação das Cooperativas de Mineração do Estado de Mato Grosso (Fecomin), Rio Cabaçal Mineração, Salinas Gold Mineração, Aura Apoena.

Também há o apoio da Agência Nacional de Mineração (ANM), Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Câmara de Comércio Brasil-Canadá, Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), Instituto Escolhas, Agemat, Instituto Minere, Sindiminério, Singemat, Febrageo, Frente Parlamentar da Mineração Sustentável e a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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