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Centro de Eventos do Pantanal passa por ampliação para receber crescimento recorde da Expominério 2025

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A 3ª edição da Expominério, um dos eventos mais importantes do setor mineral brasileiro, está sendo preparada para uma edição histórica. Com o objetivo de atender à crescente demanda, os diretores Disney de Paula, Pamela Alegria e Humberto Paiva realizaram, nesta quinta-feira (24), uma visita técnica ao Centro de Eventos do Pantanal (CEP), para acompanhar de perto o andamento das obras de ampliação, modernização e climatização do espaço.

A visita foi acompanhada pelo gerente do CEP, Charles Marques Padilha e a analista de eventos Carline de Abreu.

A necessidade de expandir a infraestrutura do Centro de Eventos do Pantanal se tornou evidente diante do crescimento exponencial da Expominério. A edição de 2024 registrou um impressionante aumento de 200% em comparação com o ano anterior. Para 2025, a área total do evento será ampliada em 12%, alcançando quase 12 mil metros quadrados. A programação inclui congresso, minicursos, exposição de máquinas e equipamentos, rodadas de negócios, e apresentações de tecnologia e serviços.

A 2ª Expominério, realizada em 2024, gerou mais de R$ 75 milhões em negócios e recebendo cerca de 6 mil visitantes. Para este ano, a organização tem a expectativa de dobrar o volume de negócios e receber 10 mil pessoas nos 3 dias de evento, que acontece de 26 a 28 de novembro no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá. Esse cenário favorável é impulsionado pelo bom momento do setor, especialmente a mineração de ouro. A cotação do metal atingiu um recorde de US$ 3.500,10 (R$ 20.300) por onça (31,1 gramas), reflexo da busca de investidores por ativos seguros em meio à guerra comercial promovida por Donald Trump, à tensão geopolítica da guerra entre Rússia e Ucrânia, e à constante instabilidade no Oriente Médio.

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A Expominério 2025 se consolida como um evento de grande relevância para o setor, reunindo mineradoras globais, médias e pequenas empresas, cooperativas, órgãos governamentais e especialistas. A força do evento é evidenciada pela alta procura por espaços, com 80% dos estandes já comercializados, um claro sinal do otimismo da indústria.

Patrocínios e Apoios

O evento conta com um forte apoio institucional e de patrocinadores, reforçando sua relevância para o desenvolvimento econômico do estado. O Governo de Mato Grosso e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) são os patrocinadores oficiais. A Federação das Cooperativas de Mineração do Estado de Mato Grosso (Fecomin) é patrocinadora Ródio, a Nexa é patrocinadora Diamante, e a Rio Cabaçal Mineração é patrocinadora Ouro.

Além disso, a Expominério possui um vasto leque de apoios institucionais, que incluem a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o Grupo de Trabalho da Mineração, a Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), a Associação dos Profissionais Geólogos do Estado de Mato Grosso (Agemat), a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO), o Sindicato dos Geólogos de Mato Grosso (Singemat), o Instituto Escolhas, a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o Sindicato das Indústrias Extrativas de Minério de Mato Grosso (Sindiminério) e o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM).

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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