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O material mais caro da Terra é invisível aos olhos e a grama custa mais de 62 trilhões de dólares!

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Ao longo da história, a busca por materiais raros e valiosos sempre despertou curiosidade e movimentou fortunas. Em 2025, alguns elementos e compostos continuam a figurar entre os mais caros do mundo, seja por sua raridade, aplicações tecnológicas ou demanda em setores estratégicos.

Confira a seguir um panorama dos materiais mais caros do planeta, seus usos e curiosidades que explicam por que custam tanto.

  • Descubra quais substâncias atingem valores astronômicos por grama ou quilate.
  • Entenda os motivos que tornam certos materiais tão valiosos e disputados.
  • Veja exemplos de aplicações práticas e científicas desses elementos raros.

O que define o valor dos materiais mais caros do planeta?

Raridade é um dos principais fatores que elevam o preço de determinados materiais. Além disso, dificuldade de extração e aplicações tecnológicas exclusivas também contribuem para o alto valor.

Alguns desses materiais são encontrados em quantidades mínimas na natureza, enquanto outros dependem de processos industriais complexos para serem obtidos.

Quais são os materiais mais caros do planeta em 2025?

Entre os materiais mais caros do planeta estão elementos químicos, pedras preciosas e substâncias sintéticas. Cada um deles possui características únicas que justificam seu preço elevado.

  1. Antimatéria: considerada o material mais caro já produzido, seu custo pode ultrapassar trilhões de dólares por grama devido à complexidade de produção em aceleradores de partículas.
  2. Califórnio-252: isótopo radioativo usado em reatores nucleares e equipamentos de detecção, com valor estimado em dezenas de milhões de dólares por grama.
  3. Diamante: pedras de alta pureza e raridade podem alcançar preços superiores a 60 mil dólares por quilate.
  4. Trítio: utilizado em pesquisas de fusão nuclear e iluminação especial, seu preço gira em torno de 30 mil dólares por grama.
  5. Ródio: metal precioso usado em catalisadores automotivos, com cotação acima de 400 mil reais por quilo em 2025.
  6. Por que alguns materiais atingem valores tão altos?

    Aplicações industriais e científicas impulsionam a demanda por esses materiais. O uso em setores como tecnologia, medicina e energia faz com que o preço suba conforme a dificuldade de obtenção.

  7. Além disso, a escassez natural e a necessidade de técnicas avançadas para extração ou produção são fatores decisivos para o valor final.

    Quais são as principais aplicações dos materiais mais caros?

    Os materiais de alto valor têm utilidades que vão além do luxo e da joalheria. Muitos são essenciais para avanços científicos e tecnológicos.

    • Antimatéria: pesquisas em física de partículas e possíveis usos em medicina nuclear.
    • Califórnio-252: fonte de nêutrons para análise de minérios e detecção de explosivos.
    • Diamante: além de joias, é usado em equipamentos de corte e eletrônica de precisão.
    • Ródio: indispensável em catalisadores para reduzir emissões de veículos.

    Como identificar se um material é realmente valioso?

    Para saber se um material raro tem alto valor, é importante considerar:

    • Origem e pureza do elemento ou composto.
    • Demanda no mercado internacional.
    • Aplicações industriais ou científicas relevantes.
  8. Especialistas recomendam consultar fontes confiáveis e realizar análises laboratoriais para garantir autenticidade e valor.Gostou? Compartilhe este guia no WhatsApp!
    • Materiais como antimatéria, califórnio-252 e ródio figuram entre os mais caros do mundo em 2025.
    • O valor elevado está ligado à raridade, dificuldade de produção e aplicações estratégicas.
    • Esses elementos desempenham papéis fundamentais em setores como ciência, tecnologia e indústria.

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Como a China dominou minerais críticos da transição

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Tecnologias modernas têm como peças-chave 17 elementos da tabela periódica: as terras raras, essenciais para inteligência artificial, chips, bombas e produção de energia limpa. A China domina a produção, define preços e transforma esses metais em moeda geopolítica.

A mineração é apenas o primeiro passo. O maior desafio está no processamento, separação e refino dos elementos, que são caros e complexos.

A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) estima que a China seja responsável por cerca de 61% da produção de terras raras e 92% do seu processamento. É justamente isso que confere ao país uma posição de força no tabuleiro da geopolítica.

As terras raras também são importantes para sistemas de defesa avançados, como fabricação de jatos militares, mísseis e sistemas de radar.

Isso garante à China um poder de barganha. Em resposta às tarifas impostas por Donald Trump, por exemplo, a China restringiu exportações de certos elementos, o que coloca as indústrias americanas de ponta em risco, como a de veículos elétricos o que coloca as indústrias americanas de ponta em risco, como a de veículos elétricos e a de defesa.

Não foi a primeira vez que terras raras entraram no centro de disputa dos EUA. Em 2022, Trump chegou a negociar com a Ucrânia a extração desses minerais em meio às conversas sobre um possível acordo de paz com a Rússia, ainda nos primeiros meses da guerra.

Hoje, países correm para diversificar suas fontes de suprimento e fortalecer suas próprias produções. “Mesmo antes do governo Trump, a Europa já havia acendido o alerta para os riscos da dependência externa de minerais estratégicos”, diz Júlio Nery, diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

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A ascensão chinesa

A China reconheceu o valor estratégico das terras raras nos anos 1960, quando os Estados Unidos ainda dominavam o mercado. Desde então, começou a copiar o modelo americano e comprou empresas estrangeiras – inclusive a maior empresa americana de ímãs de terras raras, a Magnequench.

Isso permitiu que a China tivesse em mãos as patentes, equipamentos e expertise técnica.  Nos anos 1990, o então líder chinês Deng Xiaoping (1904-1997), fez uma declaração que ficou famosa: “O Oriente Médio tem petróleo, a China tem terras raras.”

O investimento nesses minerais tornou-se uma estratégia de Estado. O país buscou consolidar a indústria, reduzindo-a para seis grandes empresas, em uma campanha chamada de “guerra secreta” contra a produção ilegal.

Também foram feitos investimentos em mapeamento geológico, a primeira etapa para o desenvolvimento da mineração, diz Guilherme Sonntag Hoerlle, geólogo e professor da Universidade Federal do Paraná.

“Há mais de 25 anos, a China investiu pesado em pesquisas nesses depósitos. Não porque tivesse reservas muito maiores, mas porque o governo chinês enxergou o potencial de longo prazo e manteve consistência”, diz.

Hoje, a China também tem consolidadas indústrias de carros elétricos, turbinas eólicas e robótica, que criam demanda interna significativa para terras raras e contribuem para gerar mais valor na cadeira.

Descaso ambiental

Esses avanços foram possíveis, em grande parte, porque a China operou sob quase nenhuma regra ambiental.

O processo de lixiviação (método químico usado para separar minerais), por exemplo, é feito em pilhas – o minério é empilhado e a solução química escoa dissolvendo os elementos; ou in situ, quando a reação é injetada diretamente no corpo mineral no próprio local.

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As soluções usam ácidos fortes, como sulfúrico, nítrico ou clorídrico, que podem se infiltrar no solo e contaminar água e ar. O processo também exige grandes volumes de água e gera resíduos sólidos que, se não forem tratados, se acumulam como passivo ambiental. Um dos casos mais emblemáticos é o lago de rejeitos tóxicos em Baotou, na Mongólia Interior.

A separação e o refino de terras raras usam mais energia que a mineração inicial. A estimativa é entre 9 e 13 vezes a mais para cada tonelada processada.

Agora, países como Japão, Austrália, Canadá e Arábia Saudita vêm estabelecendo limites em suas políticas de minerais críticos, para não depender só da China, segundo Nery, do Ibram. Nesse cenário, o Brasil teria uma “janela de oportunidade” comercial.

“Se criar as condições necessárias, [o Brasil] pode avançar na cadeia de valor e estimular a industrialização local”, diz.

O domínio chinês gera incertezas para investimentos em novas minas e refinarias em outros países. A imprevisibilidade do mercado e a manipulação de preços tornam esses projetos arriscados e afastam capital de companhias no ocidente.

As descobertas de minerais e os processos de extração são de alto risco e investimento. No caso do Brasil, apenas uma mina extrai e exporta – para a China – um produto mais “puro” de terras raras, sem a separação de cada elemento.

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