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MINERAÇÃO SUSTENTÁVEL

Gilson Camboim participa de lançamento da Agenda Estratégica 2025 e celebra os dois anos da FPMIn

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Gilson Camboim, presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe) e da Federação das Cooperativas de Mineração de Mato Grosso (Fecomin), marcou presença no lançamento da Agenda Estratégica 2025 da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMIn), realizado na terça-feira (09), em Brasília (DF). O evento celebrou os dois anos de existência da Frente, que tem se consolidado como um importante espaço de diálogo e construção de políticas públicas voltadas ao fortalecimento da mineração com responsabilidade socioambiental.

Durante o evento, Camboim teve um encontro com o presidente da FPMIn, deputado federal Zé Silva (SD/MG), e destacou a importância da Frente como canal de escuta e articulação entre o setor produtivo, os entes governamentais e a sociedade civil. “A mineração precisa estar alinhada com os princípios de sustentabilidade e legalidade. A atuação da Frente Parlamentar tem sido essencial para aproximar os garimpeiros das instituições e dar visibilidade às demandas da base”, afirmou.

A Agenda Estratégica 2025 apresenta diretrizes e ações prioritárias para o próximo ciclo de atuação da Frente, com foco em temas como a regularização da mineração em pequena escala, inovação tecnológica, inclusão social, capacitação e preservação ambiental.

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A participação ativa da Coogavepe e da Fecomin nesse processo reafirma o compromisso das entidades com a evolução do setor mineral em Mato Grosso e no Brasil, promovendo o desenvolvimento com responsabilidade e inclusão.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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