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Sonda hidráulica criada pela Metamat reduz degradação do solo e favorece mineração sustentável

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A sonda fica acoplada a um trator de pneu tração e é projetada para trabalhar como um conjunto único, que permite perfurar perfis de sedimentos recentes, como o aluvião, potencialmente mineralizados com minerais pesados, como ouro, diamante e cassiterita, etc.), mantendo a coluna de perfuração revestida.

Ao atingir a área mineralizada, a máquina consegue extrair o material, por meio de uma bomba de sucção, possibilitando a obtenção de uma amostra dos minerais reduzindo o impacto ambiental.

Chamado Egasus, o equipamento, desenvolvido pelo geólogo da Metamat Antônio João e sua equipe, e fabricado por meio do Termo de Fomento da Metamat, que viabiliza recursos para executar o Projeto Garimpo Sustentável, foi entregue no mês de junho.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, observa que a sonda Egasus foi produzida com base em parâmetros mecânicos, hidráulicos e de segurança, o que o permite ser replicado e fabricado sob pedido.

“Iniciativas como essa são fantásticas e precisam ser multiplicadas no serviço público. A Egasus irá reduzir a degradação, minimizando riscos exploratórios e atendendo demandas do Estado. O dinheiro investido no equipamento vem da própria mineração, da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), que é repassada pela Sedec. Essa é uma prática do governador Mauro Mendes, devolver os impostos, o dinheiro do contribuinte, em obras e serviços”, destaca o secretário.

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A Egasus foi direcionada principalmente a promover a regularização e o fomento da atividade de mineração nas comunidades garimpeiras que vivem em regiões tradicionais, durante o 1° Ciclo do Projeto Garimpo Sustentável.

“Milhares de garimpeiros já foram identificados na primeira fase do projeto. A sonda é mais uma iniciativa do Governo de Mato Grosso, de fomento à pesquisa e de incentivo à garimpagem legal, contribuindo, ainda, para o resgate cultural das comunidades garimpeiras tradicionais”, afirma o presidente da Metamat, Juliano Jorge Borazynski.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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