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MERCADOS

Ouro tem maior procura após ataque do Irã

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ouro está valorizando, beneficiando-se de um maior apetite por ativos-refúgio na sequência do ataque do Irã a Israel durante o fim-de-semana.

O metal sobe 0,43% para 2354,5 dólares por onça, mantendo-se perto dos máximos históricos alcançados na sexta-feira (2431,52 dólares por onça).

“O ouro continua em voga como ativo financeiro dada a combinação de riscos geopolíticos e as perspectivas para as taxas de juro nos Estados Unidos na segunda metade do ano”, afirmou Tim Waterer, analista na KCM Trade, em declarações à Reuters. Waterer salienta, aliás, que o metal precioso parece ser “o ativo para todas as ocasiões”, tendo em conta o seu desempenho este ano.

O foco dos investidores está no conflito no Médio Oriente, que entrou numa nova fase após o Irã ter disparado mais de 300 mísseis e drones contra Israel. Apesar de a maior parte ter sido interceptada e de não terem sido reportadas vítimas, o ataque marca uma escalada das tensões na região, cujo futuro poderá ser ditado pela reacção de Israel.

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O ataque levado a cabo pelo Irã durante o fim-de-semana foi descrito como “legítima defesa”, em resposta ao bombardeamento recente de Israel ao consulado do Irã em Damasco, na Síria. O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, alertou que, caso Israel ou outro país aliado “mostre um comportamento imprudente” avançará “uma resposta muito mais decisiva e violenta”.

Os Estados Unidos instaram Israel a não responder ao ataque.

Noutros metais, o paládio desliza 0,42% para 1048,03 dólares e a platina recua 0,3% para 973,85 dólares.

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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