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Aura espera iniciar construção de Matupá em meados de 2024

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A Aura Minerals espera iniciar no terceiro trimestre de 2024 a construção do projeto Matupá (Alvo X1), localizado no município de mesmo nome, no estado de Mato Grosso, para o qual já obteve a Licença Prévia e está com a Licença de Instalação em tramitação. O estudo de viabilidade, já concluído, indica que o investimento previsto para o empreendimento é de US$ 107 milhões, para uma capacidade de produção anual de 54,7 mil onças nos quatro primeiros anos e uma vida útil prevista de 7 anos, com base nas reservas estimadas de acordo com a norma canadense 43.101.

O estudo de viabilidade inclui atualização das reservas e recursos estimados para o depósito X1, compreendendo recursos provados e prováveis de 309,1 mil onças de ouro. Mas há potencial para expandir a vida útil com os depósitos adicionais que ainda estão sendo perfurados. O custo AISC previsto é de US$ 710/onça nos quatro primeiros anos. A expectativa é que o início das operações ocorra no último trimestre de 2025. Paralelamente aos trabalhos de licenciamento e preparação para construção, a empresa prossegue com um programa de exploração no Alvo Serrinhas, um corpo satélite 20km ao sul do X1, para o qual vê bom potencial, pois já foram detectados 800 metros de mineralização contínua.

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O amadurecimento do projeto Matupá é mais um fruto da estratégia adotada pela empresa de aumentar os investimentos em exploração mineral. Nos útimos três anos, a média de investimentos da empresa em pesquisa mineral foi de US$ 22 milhões/ano. O custo médio por onça de ouro descoberta no período foi de 21 dólares/onça, o que demonstra assertividade, segundo a companhia, já que a média da indústria tem sido de 43 dólares/onça. A previsão é que empresa feche o ano de 2023 com um total de 124 mil metros de sondagem.

 

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Investimentos em minerais críticos no Brasil estão decolando, diz presidente do Ibram

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RIO DE JANEIRO (Reuters) -Os investimentos em projetos de minerais críticos e estratégicos no Brasil “estão decolando” e devem atingir US$18,45 bilhões até 2029, afirmou o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, nesta terça-feira.

A projeção representa uma alta de cerca de 3,5% em comparação com o valor previsto para o período de 2024 e 2028, de US$17,85 bilhões, e ainda 27% do total de investimentos em projetos de mineração no Brasil ao longo do período, de aproximadamente US$68,4 bilhões, segundo os dados do Ibram.

Dentre os elementos previstos em minerais críticos, as terras raras ganharam destaque recentemente no noticiário internacional depois que a China, que atualmente domina amplamente a produção desses minerais, restringiu o acesso à sua oferta de produtos de terras raras em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos.

No caso de projetos para terras raras no Brasil, o Ibram prevê investimentos de US$2,17 bilhões entre 2025 e 2029, com um aumento de cerca de 49% ante o período de 2024 a 2028.

O Brasil tem a segunda maior reserva de terras raras globais, atrás apenas da China, mas com poucos projetos em desenvolvimento.

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“Com relação à questão dos investimentos em minerais críticos estratégicos, eu não tenho a menor sombra de dúvida de que isso está decolando e vai decolar muito mais”, disse Jungmann em entrevista coletiva sobre os dados do setor de mineração no terceiro trimestre.

ungmann ressaltou que os minerais críticos incluem diversos fins, como segurança alimentar — quando se fala de potássio, fosfato e nitrogenado — ou para fabricação de equipamentos de alta tecnologia, como baterias, geradores eólicos e aplicações militares, quando se fala de minerais de terras raras, por exemplo.

A produção de baterias, considerada importante para iniciativas de eletrificação do transporte em meio à transição energética, tem impulsionado também a expectativa de demanda para minerais como lítio, níquel e nióbio, dentre outros.

“Não há possibilidade de que nós, como é o nosso sonho, como é o nosso desejo e, aliás, como é a nossa necessidade, sairmos de uma economia de base fóssil para uma economia renovável sem os minerais críticos e estratégicos”, disse Jungmann.

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O presidente do Ibram mencionou que tem recebido diversas representações do exterior, incluindo países como Austrália, Estados Unidos e China, para falar sobre os minerais estratégicos no país.

Ele também ressaltou que o Brasil está negociando com os Estados Unidos a retirada de taxas impostas aos produtos brasileiros e que, “evidentemente”, a questão dos minerais críticos será um dos eixos das discussões, sem entrar em detalhes sobre o que pode ser proposto.

Nessa linha, Jungmann ressaltou que o governo brasileiro avançou ao criar na semana passada o Conselho Nacional de Política Mineral, que visa analisar e propor políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva de minerais críticos e estratégicos no país.

Dentre as iniciativas, o governo planeja instituir garantias financeiras para o financiamento de projetos minerais e incentivos fiscais para etapas de transformação e industrialização.

“As garantias são fundamentais para poder assegurar empréstimos”, disse Jungmann. “Nós não vamos adiante se não tivermos mecanismos de financiamento e mecanismos sobretudo voltados para garantias. Isso é absolutamente crucial e essencial para ser visto.”

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